sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

A Equipa da Biblioteca Escolar (Centro de Recursos/Centro de Aprendizagem) deseja a todos um FELIZ NATAL!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mario Vargas Llosa recebe Prémio Nobel da Literatura

Mario Vargas Llosa recebeu no dia 10 de Dezembro o Prémio Nobel da Literatura.


O El Pais noticiou assim:

Érase una vez un niño que a los cinco años aprendió a leer. Eso le cambió la vida. Gracias a los libros de aventuras que leía, descubrió una manera de escapar de la pobre casa, del pobre país y de la pobre realidad en que vivía, y de trasladarse a lugares maravillosos, espléndidos, con seres bellísimos y cosas sorprendentes donde cada día, cada noche, significaba una manera más intensa, aventurera y novedosa de gozar. (...)
Hasta que en un amanecer neoyorquino el protagonista de mi cuento recibió una sorpresiva llamada en la que un señor de apellido impronunciable le anunció que había recibido un premio y que tendría que ir a recibirlo a una ciudad llamada Estocolmo, capital de un país llamado Suecia (o algo así).  >>

Alunos de Espanhol escrevem sobre Vargas Llosa

Mario Vargas Llosa
11º I, disciplina de Espanhol

Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde

Uma viagem no tempo é o que nos proporciona a obra cuja leitura recomendamos. “Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde”, de Mário de Carvalho, é um romance histórico muito envolvente, apesar do que diz o autor, “este livro não é um romance histórico. Tarcisis […] nunca existiu.”
Pois, não terá existido Tarcisis. Lúcio Valério e Iunia Cantaber, talvez sejam apenas personagens da ficção criada por Mário de Carvalho. Mas Cómodo e Marco Aurélio foram mesmo imperadores romanos. A seita que adoptou o peixe como símbolo, que adorava um deus que percorre o jardim pela brisa da tarde, que rejeitava aspectos essenciais da cultura romana e, também por isso, era, de início, encarada com desconfiança e, mais tarde, violentamente perseguida, existiu, até deixar de ser uma seita. E os espaços, as roupas, as regras, os hábitos, os dilemas que pontuam a história de Lúcio e de Iunia são os da civilização romana já num período de crise, de ameaça de desagregação.
Esta viagem no tempo leva-nos à Lusitânia do século III d. C. dando-nos a conhecer uma “verdadeira” cidade romana, a viver uma época difícil, e os seus habitantes, magistrados e aristocratas, escravos e pessoas comuns, gente que anunciava uma nova era e gente que resistia ao fim de uma civilização, gente que perseguiu e gente que foi perseguida, gente com dúvidas e gente com certezas…

Ler um excerto (clicar com o botão direito do rato) >>


Teresa Soares
Projecto K.LEIO

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DESAFIO

Quem era a congregação do peixe? Porquê um peixe?
Responde nos comentários.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Filme do Desassossego



A digressão do "Filme do Desassossego", de João Botelho, inspirado no "Livro do Desassossego" de Bernardo Soares, heterónimo de Fernando Pessoa, chega a Viana do Castelo no dia 7 de Dezembro, terça-feira. No Teatro Sá de Miranda terá lugar uma das apresentações do “Filme do Desassossego” produzida como se de uma estreia se tratasse, contando com a presença do realizador e de alguns actores do filme e compreende sessões duplas: - uma para o público em geral [21:30] e uma outra para o público estudantil [14:30], conforme consta da "nota de digressão" divulgada na página do filme.

Página do Filme do Desassossego >>
Livro do Desassossego, Bernardo Soares/Fernando Pessoa >>

João Botelho em discurso directo


João Botelho, realizador do "Filme do Desassossego"
 O LIVRO DO DESASSOSSEGO, “composto” por um misterioso e modesto ajudante de guarda livros de nome Bernardo Soares, heterónimo de Fernando Pessoa, está traduzido em 37 idiomas e espalhado pelo mundo inteiro. É o livro mais lido e divulgado do poeta, essa labiríntica e inigualável aventura literária. .[...] “A minha pátria é a língua portuguesa.”. Esta frase do LIVRO DO DESASSOSSEGO que é “a nossa maior invenção desde as Descobertas”, levou-me a enfrentar um mar de textos transformado numa obra universalmente conhecida, armadilha de um génio, puzzle perfeito e genial porque todas as soluções são diferentes e nenhuma é definitiva. “É impossível filmar O LIVRO DO DESASSOSSEGO”, diziam-me todos. “Talvez”, disse eu, mas a partir de um texto que não tem tempo, não tem fim e não tem igual, foi-me possível criar um FILME DO DESASSOSSEGO que não pretende ser o livro (outra coisa é o cinema, que não arte literária); não em nome da experimentação ou da artística diletância, mas em nome do cinema que eu amo acima de tudo, e da língua, que é também a minha pátria.

Ler tudo >>

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Feira do Livro

A área técnica do Curso Profissional de Apoio à Infância e a Biblioteca Escolar promovem, de 2 a 10 de Dezembro, uma Feira do livro Infanto-Juvenil.

No dia 7 terá ainda lugar a actividade "O Contador de Histórias", que incluirá:

- Uma sessão aberta à comunidade escolar, para 60 participantes, com início às 10:30 na biblioteca (inscrições até dia 6 na sala dos professores);

- Uma sessão para as três turmas do Curso de Técnico de Apoio à Infância, a iniciar às 15 horas na biblioteca.

Duração das sessões: uma hora.
Formadora: Clara Haddad.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Restauração da Independência

"Assentaram por conclusão que sábado, primeiro de Dezembro, com o menor rumor que fosse possível, se achassem todos juntos no paço, repartidos em vários postos, e que, tanto que o relógio desse nove horas, saíssem das carroças ao mesmo tempo. Sem haver dos confederados quem se arrependesse da determinação, ocuparam todos os postos destinados. Impacientes esperavam as nove horas, e como nunca o relógio lhes pareceu mais vagaroso, assim que deu a primeira e sem aguardarem a última, arrebatados do generoso impulso, saíram todos das carroças e avançaram ao paço. Neste tempo andava D. Miguel de Almeida, venerável e brioso, com a espada na mão gritando:
— Liberdade, portugueses! Viva El-Rei D. João, o Quarto!"

D. Luís de Meneses, História de Portugal Restaurado

O golpe palaciano de 1 de Dezembro de 1640 foi o resultado de uma conspiração de nobres e letrados que se vinha preparando havia muito tempo [...] sabia poder contar com a adesão popular [...]
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D. João IV
Filho de D. Teodósio, duque de Bragança e de D. Ana Velasco, casou em 1633 com D. Luísa de Gusmão, espanhola da casa de Medina Sidónia. Já em 1638, os conjurados da Revolução de 1640 tinham procurado obter a aceitação de D. João para uma revolta contra Espanha. Mas as hesitações, ou cautelas, do duque fizeram levantar a hipótese de se conseguir o regresso do infante D. Duarte, solução que falhou, tendo-se mesmo encarado a instauração de uma república, nos moldes da das Províncias Unidas.


A verdade é, que depois da sua aclamação como rei a 15 de Dezembro de 1640, todas as hesitações desapareceram e D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. [...]
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Para os mais pequenos