sábado, 26 de fevereiro de 2011

La historia del hombre que levantó cinco bibliotecas desde la basura



«El tipo va por la noche de Bogotá manejando un camión de basura, como siempre.
Baja, con sus ayudantes, vuelcan los tachos grandes y entre todo –hay de todo– encuentra una cajita. Hay muchas cajitas, pero levanta ésta, rompe la tapa, pispea: Ana Karenina , dicen las letras, la novela de Tolstoi. El tipo toma una decisión rápida. Mete la cajita en el camión, se la lleva a su casa. Cuando la abre, hay ahí muchos libros más. Al otro día, o al siguiente, o al otro, ve más libros en la calle. “Entonces comienzo a notar que los bogotanos botaban los libros a la basura”, dice ahora, abriendo un poco los ojos. Pero no está en el camión, está en el salón para invitados especiales de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara, en México. El tipo se llama José Alberto Gutiérrez y desde entonces –el año 2000– hasta ahora, calcula haber rescatado de la basura unos 12.000 libros. Con los que armó cinco bibliotecas.[...]

“Como no hubo quién me vendiera ese cuento del estudio y no crecí en un ambiente así como de mucho estudioso, entonces fue cuando decidí seguir trabajando”, dice Gutiérrez. Bajito, lo dice, con suave tono colombiano. Y puede ser romántico pensar que la fuerza de las palabras –así se llama su biblioteca, “La fuerza de las palabras”– puso los libros de manera mágica delante de este bogotano del barrio de Nueva Gloria con sólo tercer grado de primaria terminado, niño albañil, adulto chofer de camión de basura.

Pero las cosas no surgen de la nada: “Mi madre me leía, nos acostaba leyendo. No eran muchos los libritos que tenía, eran como unas cartillas de estudio donde había historias de fábulas... Y todos estos cuenticos me enriquecieron lo que hoy hago”.
¿Y de adolescente? En Bogotá había muchos libreros callejeros. Entonces empecé a comprar libritos que conseguía. Inlcuso sentía más pasión por el libro que por su contenido. A los trece, más o menos, compré La Odisea, de Homero.
Y quedé enamorado de la mitología.»
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Música para o S. Valentim - resultados


As outras foram (com um voto cada):
Sérgio Godinho – Definição do amor
Nel Monteiro- Azar na praia
Natiruts - Sorri, sou rei
Rui Veloso - Anel de Rubi
Sum 41 - Best of me
REM - Losing my religion
Mundo Segundo - Obsessão
Dj Blum
Melody Gardot - Love me like a river does

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Encontro com a escritora Cristina Carvalho




 
A nossa biblioteca terá o prazer de receber a escritora Cristina Carvalho, no dia 23 de Fevereiro, para uma conversa sobre o seu livro "O Gato de Uppsala".

"Este livro é um hino à natureza, é uma história de amor entre um rapaz e uma rapariga, mas poderia ser entre uma árvore e uma rocha, ou um rio e uma montanha, ou areia e uma rabanada de vento - é uma história de amor entre seres que habitam o planeta", disse Cristina Carvalho à Lusa.

Com ilustrações de Danuta Wojciechowska, o livro relata a viagem a pé que Elvis e Agnetta fazem desde a localidade sueca de Uppsala até à capital, Estocolmo, em 1628, para verem o mar e conhecerem uma das maravilhas do seu tempo, o navio de guerra Vasa, mandado construir pelo rei Gustavus II Adolphus. >>
Excerto de um artigo de Jornal Expresso de 5 de Março de 2009


 
Entrevista a Cristina Carvalho (Antena 2) >>
Museu Vasa - Estocolmo >>

O Gato de Uppsala

«Apresento-me: sou um pequeno animal que acabou de fazer uma longa viagem. Apareci aqui nesta cidade de Estocolmo acabado de chegar duma terra ainda mais ao Norte. Vim de Uppsala. Cheguei dentro dum cesto de vime transportado aos ombros do meu dono, alfaiate e tecelão, o senhor Elvis, que me trouxe com ele. Com ele veio também a sua mulher Agnetta, porque ele, depois de ter pensado muito bem na sua vida, chegou à conclusão de que não seria capaz de viver sem nós, sem mim e sem ela, o que eu, pequeno animal, achei muito provável e natural. (...)
Agnetta, e se nos puséssemos a caminho de Estocolmo? Estamos no final de Julho, sabemos que a primeira viagem do Vasa está para breve, em Agosto. Tu e eu queremos muito ver esse lindo navio que inventámos no nosso pensamento mas que existe, que está quase pronto e existe! Nós até gostávamos de pôr um pé lá dentro dele, não é, minha querida? (...)
Ah! Se eu gostava! Nunca saí daqui de Uppsala, aqui nasci e cresci tão perto do mar mas sem nunca o ter visto. Sonho todos os dias com ele; ouvi muitas histórias do mar quando era pequenina e tudo o que eu mais quero é conhecê-lo. Como será isso? Deixa de haver terra e passa a haver água? E o mar é só água? Como é isso possível? E como é que se anda no mar?"
“Foi por ele, pelo navio Vasa que deixaram a sua terra de Uppsala e viajaram a pé para tão longe, viagem que durou alguns dias e algumas noites; foi pelo belo navio Vasa e por tudo o que ele significa que um dia fecharam a portinhola de madeira da sua casa quentinha...”
“É nesta altura do ano, a preferida de Elvis, que muitas vezes as Auroras aparecem. São línguas de luzes de todas as cores que surgem como relâmpagos mas muito mais ligeiras que o relâmpago; é uma língua de luz que vem sibilando e que varre toda a terra de Kiruna; às vezes é verde, às vezes é vermelha, às vezes é roxa. Também as há azuladas. Raras são as amarelas.
Há por ali quem diga que quem avista uma Aurora roxa terá muita, muita sorte e morrerá muito velho. Parece que é verdade.”
O Gato de Uppsala, Cristina Carvalho

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Declarações de S. Valentim

Eis uma selecção de declarações de S. Valentim dos nossos inspirados e apaixonados alunos.
 

O amor é vermelho!
Só quem amou é digno de ser amado!
Love is the best thing in the world. We can find it everywhere and in each moment of our lives.
Liebe ist wenn ich jemanden angucke und SchmeHerlinge im Bauch fühle.
Amor es sentir la nuestra felicidad en el otro.
O amor não se escreve… Sente-se!
Laisse-moi rêver encore une fois et croire que tu vas m’aimer pour toujours.

Hier bin ich,
Brauche dish !
Du allein bist das Licht in meinen Leben.
Du allein kannst mein Leben bewegen.
Ich liebe nur dich allein !

O amor é mel… Um pedacinho de céu!
El amor es como la guerra: fácil de empezar, difícil de terminar.
Liebe ist eine Rose für Dich.
Love is a kind of friendship.
L’amour est une flamme qui allume notre cœur mais qui nous laisse aveugles.
Liebe ist die Sonne der Nacht.
EU AMO O AMOR !

Obrigada às turmas participantes e respectivas professoras.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Música para o S. Valentim


Dia Europeu da Internet Segura 2011

 As TIC são hoje um lugar-comum na sociedade e também nas escolas. Só fazem sentido se os utilizadores as souberem usar em seu benefício, de forma segura, crítica e esclarecida.
Hoje comemora-se o Dia Europeu da Internet Segura. “É mais do que um jogo. É a tua vida” é o lema do INSAFE para o corrente ano.


Dos recursos disponibilizados pela Seguranet destacamos o Manual de Literacia Digital.

Veja também a reportagem da SIC sobre Segurança na Internet.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

"No time for dreaming"

No time for dreaming” é o álbum de estreia de um músico que teve esse sonho aos catorze anos, quando viu actuar , “padrinho” da música soul. Um sonho cuja concretização demorou quase meio século.
Enquanto sonhava com a música, Charles Bradley foi cozinheiro, carpinteiro, engraxador. Trabalhou em muitas cidades, de Nova Iorque ao Alasca. Teve uma vida difícil, da qual dá conta neste primeiro trabalho.
Para conhecer uma história de vida e um género musical... ler, finalmente [actualização de 8Fev2011],  no ípsilon online >> artigo de Mário Lopes.

Pop - Monumento Soul, crítica  de Mário Lopes (ípsilon)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Actualidade - Google Art Project

Transferindo a experiência Street View para o interior de alguns dos maiores museus do mundo, a Google apresentou, hoje, o Art Project, que permite a qualquer utilizador descobrir e visualizar virtualmente mais de mil obras em alta resolução. >>
A iniciativa nasceu de uma parceria com dezassete dos museus de arte mais importantes de todo mundo, entre eles a Galeria dos Ofícios em Florença, o Nacional Gallery de Londres, o MoMA de Nova Iorque, o Hermitage de São Petersburgo, o Museu Van Gogh em Amesterdão ou o Centro de Arte Reina Sofia (Madrid)... Cada um destes museus escolheu um conjunto de obras representativas (umas mais, outras menos), da sua colecção para apresentar em alta resolução, e uma  para ser fotografada em super alta resolução, permitindo a apreciação da obra a nível microscópico.
O leque de possibilidades é imenso. Pode-se fazer uma visita virtual aos museus, percorrendo corredores e salas; pode-se observar obras específicas a partir das listas fornecidas; pode-se seleccionar e comentar um conjunto de obras e partilhar "a visita" ou selecção...


Apesar do inegável mérito da iniciativa, já lhe foram apontadas algumas limitações: faltam museus importantes nesta lista de dezassete (Prado, Madrid; Louvre e Orsay, Paris; Vaticano, Roma, por exemplo); a visita virtual a cada museu é limitada pela pré-selecção das obras a observar mais detidamente, por exemplo, no Centro de Arte Reina Sofia, a obra mais emblemática não é disponibilizada. De qualquer modo, não terá sido intenção da Google substituir a experiência única de estar pessoalmente  perante a obra de arte...
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