Dia 8 de março, um dia tão
importante! Um dia que merecia ter mais valor do que aquilo que tem.
Várias mulheres, durante a
história, lutaram e continuam a lutar, até aos dias de hoje, pelos seus
direitos e por serem reconhecidas pela diferença que fazem no mundo. Desde
sempre, a mulher tem sido tratada como alguém insignificante, fraco e sem
importância e não imagino o sentimento de impotência que cada uma dessas mulheres
sentirá ao ser desconsiderada!
Pretendo com este texto, falar
sobre uma mulher que, pode não ter tido uma vida destacada ou não ter feito um
marco na história, mas é alguém que eu admiro muito, por tudo o que ela fez e
ainda continua a fazer. Essa mulher chama-se Dulcínia Branco.
Nascida a 26 de outubro de 1945, em Cinfães,
viveu em vários sítios do país e, atualmente, vive em Vila Nova de Gaia. A
minha avó teve uma vida normal, como todas as outras mulheres do seu tempo, mas
hoje, e é por isso que estou a escrever este texto, ela com 76 e com os
problemas de saúde próprios da sua idade, trata do meu avô sozinha, de uma
forma exaustiva e é por isso que eu a admiro. O meu avô não consegue andar, nem
comer sem ajuda, está numa cadeira de rodas. Por esta razão, valorizo a minha
avó como mulher, como alguém forte, importante e com o papel fundamental na
família. Vejo nela um bom exemplo a seguir! Alguém que me inspira a ser igual a
ela, com a sua força de vontade e bondade. Uma pessoa que crê no ser humano e
não desiste, mesmo cansada.
Concluindo, quero realçar que a
importância da mulher não se baseia só em saber cozinhar e fazer as lides
domésticas. A mulher é um ser humano com capacidades excecionais, capaz de
fazer tudo o que um homem faz e até melhor. Tenho muito orgulho em ser mulher e
vou lutar para que a igualdade entre géneros se torne justa e verdadeira.
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