Parábola do Cágado Velho é um livro da autoria de Pepetela. Nasceu em Benguela, Angola, em 1941. Licenciou-se em Sociologia em Argel, durante a época em que esteve exilado. Foi guerrilheiro pelo MPLA. Foi político e governante. É, desde 1984, professor na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e tem sido dirigente de associações culturais. Ganhou o Prémio Camões em 1997.
A ação da história passa-se em Angola. Ulume (o homem) vive na aldeia com a sua primeira mulher – Muari – e os filhos de ambos – Luzulo, o mais velho, e Kanda. Apegado às tradições e aos costumes da sua raça, Ulume acredita que um cágado velho que habita as proximidades da sua aldeia possui uma sabedoria mágica. Assim, tem por hábito observar o animal quando este caminha em direção ao riacho para beber água. Nessas ocasiões, Ulume faz perguntas ao cágado na esperança de que aquele ser experiente e sábio lhe responda. Homem simples, Ulume não entende a guerra que assola o país. Tudo o que Ulume sabe é que a guerra se divide entre “os nossos” e “os inimigos”, embora ele não saiba muito bem quem é quem.
Apesar de a aldeia ser muito, muito pobre, os soldados aparecem para pedir comida. Com o avançar do conflito, os pedidos transformam-se em imposições e a aldeia começa a ser roubada, os habitantes mortos e as mulheres raptadas...A velha amizade entre irmãos transforma-se em ódio.
Mas surge o amor. Ulume apaixona-se por uma jovem de outra aldeia, Munazaki. Ulume respeita Muari e não a quer magoar. Só que algo acontece na aldeia...
Guerras, inimizades, tradições...Tudo será uma prova de que os tempos estão a mudar e que é possível perdoar e viver sem preconceitos. Sem saber o que fazer, Ulume volta-se para o velho cágado. Ao passar para ir beber água, o animal acena-lhe com a cabeça três vezes. Ulume entende isso como uma confirmação para o perdão, um sinal de mudança, um brilho de esperança. Quem sabe?
A ação da história passa-se em Angola. Ulume (o homem) vive na aldeia com a sua primeira mulher – Muari – e os filhos de ambos – Luzulo, o mais velho, e Kanda. Apegado às tradições e aos costumes da sua raça, Ulume acredita que um cágado velho que habita as proximidades da sua aldeia possui uma sabedoria mágica. Assim, tem por hábito observar o animal quando este caminha em direção ao riacho para beber água. Nessas ocasiões, Ulume faz perguntas ao cágado na esperança de que aquele ser experiente e sábio lhe responda. Homem simples, Ulume não entende a guerra que assola o país. Tudo o que Ulume sabe é que a guerra se divide entre “os nossos” e “os inimigos”, embora ele não saiba muito bem quem é quem.
Apesar de a aldeia ser muito, muito pobre, os soldados aparecem para pedir comida. Com o avançar do conflito, os pedidos transformam-se em imposições e a aldeia começa a ser roubada, os habitantes mortos e as mulheres raptadas...A velha amizade entre irmãos transforma-se em ódio.
Mas surge o amor. Ulume apaixona-se por uma jovem de outra aldeia, Munazaki. Ulume respeita Muari e não a quer magoar. Só que algo acontece na aldeia...
Guerras, inimizades, tradições...Tudo será uma prova de que os tempos estão a mudar e que é possível perdoar e viver sem preconceitos. Sem saber o que fazer, Ulume volta-se para o velho cágado. Ao passar para ir beber água, o animal acena-lhe com a cabeça três vezes. Ulume entende isso como uma confirmação para o perdão, um sinal de mudança, um brilho de esperança. Quem sabe?
Lara Silva, 10º
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