quarta-feira, 22 de julho de 2020
terça-feira, 21 de julho de 2020
Palavras Revistas 5
Programa de revista de imprensa produzido pela TV na Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G. Ano letivo 2019-2020 Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades). Projeto aLer+: Ler para Ser Maior
Gravado durante o confinamento motivado pela pandemia de COVID-19.
Palavras revistas 4
Programa de revista de imprensa produzido pela TV na Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G. Ano letivo 2019-2020 Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades). Projeto aLer+: Ler para Ser Maior
Gravado durante o confinamento motivado pela pandemia de COVID-19.
Palavras Revistas 3
Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G. Ano
letivo 2019-2020 Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de
Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades). Projeto aLer+: Ler para Ser Maior
Palavras Revistas 1
Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G. Ano
letivo 2019-2020 Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de
Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades). Projeto aLer+: Ler para Ser Maior
Palavras Revistas 2
Ano letivo 2019-2020
Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades).
Projeto aLer+: Ler para Ser Maior
quinta-feira, 9 de julho de 2020
Livros QR: Parábola do cágado vellho
A ação da história passa-se em Angola. Ulume (o homem) vive na aldeia com a sua primeira mulher – Muari – e os filhos de ambos – Luzulo, o mais velho, e Kanda. Apegado às tradições e aos costumes da sua raça, Ulume acredita que um cágado velho que habita as proximidades da sua aldeia possui uma sabedoria mágica. Assim, tem por hábito observar o animal quando este caminha em direção ao riacho para beber água. Nessas ocasiões, Ulume faz perguntas ao cágado na esperança de que aquele ser experiente e sábio lhe responda. Homem simples, Ulume não entende a guerra que assola o país. Tudo o que Ulume sabe é que a guerra se divide entre “os nossos” e “os inimigos”, embora ele não saiba muito bem quem é quem.
Apesar de a aldeia ser muito, muito pobre, os soldados aparecem para pedir comida. Com o avançar do conflito, os pedidos transformam-se em imposições e a aldeia começa a ser roubada, os habitantes mortos e as mulheres raptadas...A velha amizade entre irmãos transforma-se em ódio.
Mas surge o amor. Ulume apaixona-se por uma jovem de outra aldeia, Munazaki. Ulume respeita Muari e não a quer magoar. Só que algo acontece na aldeia...
Guerras, inimizades, tradições...Tudo será uma prova de que os tempos estão a mudar e que é possível perdoar e viver sem preconceitos. Sem saber o que fazer, Ulume volta-se para o velho cágado. Ao passar para ir beber água, o animal acena-lhe com a cabeça três vezes. Ulume entende isso como uma confirmação para o perdão, um sinal de mudança, um brilho de esperança. Quem sabe?
Livros QR: Os da minha rua
Ondjaki é um dos mais jovens escritores premiados na literatura em português, tendo ganhado vários prémios, nomeadamente em 2013, o Prémio José Saramago e, em 2016, o Prémio Littérature-Monde.
Este livro remete-nos para Luanda, capital de Angola, e retrata a infância do autor. Por essa razão, a sua escrita é acessível e de fácil compreensão. Além disso, a obra está dividida em capítulos com diversos intervenientes.
O primeiro capítulo “O voo de Jika”, conta uma das “estórias” mais engraçadas que o autor viveu com um dos seus melhores amigos, o Jika. Certo dia, o último, numa das suas brincadeiras, propôs a Ndalu que saltassem do telhado, utilizando um guarda-chuva como paraquedas. Como Ndalu gostava das brincadeiras do seu amigo, concordou em atirar-se com ele. Após a queda, Jika propôs-lhe atirarem-se de novo, mas utilizando um guarda-sol. Só que Ndalu disse que não pois tinha noção que a brincadeira poderia ser perigosa.
Outro episódio interessante é aquele em que o narrador nos conta a “estória” das suas cinco primas que não viam bem e necessitavam de óculos. Porém, só a mais velha Charlita é que tinha uns grossos, amarelos e feios. Na hora da novela, as filhas do tio Tuarles tinham de emprestar os óculos umas às outras para poderem ver as pessoas nítidas, a Charlita ria-se porque só ela, durante o dia, é que podia ver tudo com clareza.
Aconselho vivamente a leitura deste livro, pois envolve-nos numa infância muito especial, feliz e divertida sempre a viver cada dia ao máximo. Ao contrário dos dias de hoje, em que as crianças passam mais tempo com novas tecnologias do que a brincar na rua! Adorei o livro, pois o que tornou a infância de Ondjaki tão marcante foi viver essas “estórias” incríveis!
Livros QR: D. Quixote de la Mancha
Apreciação crítica produzida no âmbito do Projeto de Leitura - Português - 10º ano.
Este livro foi escrito por Miguel de Cervantes, autor espanhol nasceu em 1547. Publicou este livro em 1605.
Tudo começa num pequeno lugar da Mancha, em Espanha. Vivia lá um fidalgo de nome Quijado ou Quijano. Tinha cerca de 50 anos e vivia com a sua empregada e a sua sobrinha. Era um homem muito magro e sonhador. Ele passava dia após dia, noite e após noite, a ler livros sobre cavalaria e, de tanto ler, começou a ficar louco... Na sua nova vida, seria um cavaleiro, tendo como inspiração as páginas que lera, vivendo uma autêntica fantasia.
Decidiu
partir para uma nova aventura com o seu cavalo de nome Rocinante, numa manhã de
Julho. Viajou ensonado e esfomeado. Depois de seguir viagem, foi encontrado,
no chão, pois tinha levado tareia de um grupo de mercadores, por um lavrador da
sua terra que o levou para casa. A família estava preocupadíssima porque ele
estava desaparecido há cerca de seis dias.
Durante
a recuperação, quis voltar para mais uma aventura, mas desta vez muito mais
preparado e com a companhia do seu vizinho, Sancho Pança que fora com o seu
burro. Sancho aceitou esta viagem porque pensou que poderia ser recompensado
financeiramente com o que o nosso cavaleiro poderia vir a enfrentar.
O protagonista, ao longo desta viagem, irá interpretar situações completamente diferentes. Viu moinhos num campo e, na sua cabeça, associou-os a uns gigantes. Com a tentativa de os derrubar, foi pelos ares.
Como se entendia nos livros que lia, todos os cavaleiros tinham uma dama, alguém que os motivava de forma mais emocional. Por isso, lembrou-se da lavradora Aldonça Lourenço, por quem ele estivera apaixonado e deu lhe outro nome, Dulcineia del Toboso. Então, esta tornou-se numa grande paixoneta, que a própria desconhecia.
Eu escolhi este livro porque já conhecia a sua história e sempre ouvi este nome durante a minha infância. Adoro a forma como este livro está escrito, o passado ligado ao presente e a loucura associada ao cómico do protagonista!
Mariana Borlido – 10ºA