Faz hoje cem anos que
Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar no Sul da Europa aproveitando um lapso do legislador quando atribuiu o direito de voto aos cidadãos, chefes de família, com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever, sem especificar o sexo. Aqui a gramática portuguesa, com o plural masculino aplicado tanto a colectivos constituídos apenas por homens como a colectivos que incluam homens e mulheres, foi decisiva, já que Carolina Beatriz Ângelo, médica e viúva, preenchia as condições exigidas pela lei.
Este facto é o pretexto para um Seminário Internacional, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (cartaz acima), e para o Público de hoje, no caderno P2, abordar a temática do voto feminino, com base nos estudos de Ana Espírito-Santo (Universidade de Massachussets-Darmouth).
Texto disponível
online para assinantes ou então num jornal em papel, num quiosque, numa biblioteca ou num café perto de si.
Procura na biblioteca a biografia de Carolina Beatriz Ângelo.
Sem comentários:
Enviar um comentário