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terça-feira, 3 de junho de 2025

500 anos de Camões: mostra de atividades

 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Canções de Natal com IA

Canções de Natal com IA?!

Sim, é possível! Os alunos do 11° H escreveram as letras. A IA criou a música. Já podes ouvir, através dos códigos QR, os resultados desse trabalho realizado nas aulas de Inglês. 








terça-feira, 12 de novembro de 2024

Isto também é comigo! (DAC com a biblioteca escolar)

 «Isto também é comigo!» é uma iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do jornal PÚBLICO, através do projeto de Educação para os Media, PÚBLICO na Escola, que pretende dar voz aos alunos e ajudá-los a tomar consciência do que acontece à sua volta. A tua biblioteca e os teus professores ajudam-te a participar.


Vamos iniciar o projeto!

- O que sabes sobre os media? E sobre as fake news? Como se escreve um texto de opinião?

Acede a este QUIZ para um breve diagnóstico:


- Depois de discutidos alguns conceitos importantes, vais começar a explorar o jornal Público que está disponível em edição impressa na tua biblioteca.

- Escolhe um artigo, entrevista, reportagem, imagem ou vídeo de acordo com as indicações que o professor te deu. Lê, analisa, relaciona com os conteúdos que o professor sugeriu.

 Vê como se escreve um comentário crítico.

- Planifica o teu texto.

- Escreve o teu comentário (até 350 palavras).

O teu comentário deve conter um título apelativo.

No teu comentário deves incluir: título, autor e data do artigo.

Assina com o teu nome completo e turma.

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Onde estavas no 25 de abril?: entrevista vencedora

O melhor da ditadura é o fim

Hoje, temos a honra de receber Acácio de Barros Pereira Pimenta e Virgínia de Carvalho Pereira Pimenta, duas pessoas inspiradoras que nos vêm contar um pouco sobre a sua experiência de vida no tempo em que viveram sob o regime de ditadura salazarista. O Acácio é um ex-combatente da Guerra Colonial em Moçambique. Ele fazia parte das tropas paraquedistas, onde tinha o cargo de sargento miliciano.

Carolina Pimenta (CP) – Entrevistadora - Seja bem-vindo, é um prazer tê-lo aqui connosco. Acácio, conte-nos como foi viver num regime de ditadura.

Acácio Pimenta (AP) – Entrevistado – Viver em ditadura foi difícil, é quase indescritível. Nós não vivíamos, nós andávamos por aqui... Viver em ditadura, era viver debaixo de uma opressão terrível, debaixo de um terror sufocante, era viver de uma maneira isolada, desconfiada, porque nós não sabíamos se quem estava ao nosso lado era amigo ou inimigo. Havia um ditado que era: “A gente tem de ter cuidado com o que diz porque até as paredes têm ouvidos.”, imaginem o pânico e a desconfiança
constante em que nós vivíamos para dizermos que até as paredes têm ouvidos. Desconfiávamos de tudo e de todos. Vivíamos com medo de sermos presos, com medo de sermos perseguidos, com medo que incomodassem a nossa família por alguma coisa que fizemos ou dissemos. Era terrível!
Havia algo que a ditadura impunha à esmagadora maioria da população portuguesa: a miséria. As pessoas viviam horrivelmente no nosso país, sem luz elétrica nem água canalizada. A maior parte das casas eram autênticos barracos. A desgraça era tanta que as pessoas viam-se obrigadas a emigrar, clandestinamente, era o que nós chamávamos de “ir a salto” para um país.
As pessoas hoje em dia não conseguem imaginar o que era viver debaixo de uma ditadura fascista, terrorista e assassina! Assassina porque muitos que lutaram pela liberdade morreram nas mãos da PIDE*, uma polícia com ouvidos em todos os lados, devido aos seus informadores, a quem nós chamávamos de “bufos” e cujo objetivo era denunciar os revoltosos.
Viver em ditadura era isto, era assistir à desgraça, à miséria e à tristeza.

CP – Quando soube que a revolução tinha triunfado? O que sentiu nesse momento?

AP– Na altura, estava a estudar no Porto e pertencia à equipa de futebol dos Salgueiros. No dia 24 de abril, por volta das vinte e três horas, ouvi a canção do Paulo de Carvalho, “Depois do Adeus”, a tocar na rádio, mas não dei muita importância…
No dia seguinte, às oito horas, levantei-me e liguei o rádio, como era habitual e a primeira frase que ouvi foi “Aqui fala a voz do movimento das forças armadas.”. Fiquei muito confuso, não sabia o que se estava a passar. Entretanto começa a dar música de intervenção, lembro-me perfeitamente de ouvir o “Grândola vila morena”, de Zeca Afonso. Quando abri a porta de casa, vejo um militar com a espingarda apontada para mim e para os meus colegas. Eu fiquei atrapalhado, pedi-lhe para ter calma e disselhe que só íamos apanhar o elétrico em frente ao quartel general porque éramos jogadores de futebol e íamos ter treino. No caminho deparámo-nos com um enorme movimento de pessoas que iam chegando e amontoando-se nas ruas. Não nos demorámos muito naquela azáfama porque tínhamos de ir treinar, mas fomos, a viagem toda, a questionarmo-nos sobre o que se estaria a passar. Chegámos ao campo de futebol e encontrámos o resto da equipa a conversar sobre o que estava a acontecer, havia muita incerteza, muitas perguntas… Agora eu vou contar algo que não costumo dizer, a minha mulher sabe, mas o resto da minha família não sabe. Eu distribuía uns documentos clandestinos contra a Guerra Colonial, contra o regime fascista e a apelar pela liberdade democrática. Portanto, já estava com uma ideia de qual seria a causa de tal agitação, mas, não querendo criar falsas esperanças, não
disse nada. O nosso treinador, Artur Quaresma, chega ao relvado e diz-nos “Malta, hoje não há treino, até amanhã.”. À quarta-feira tínhamos treino bi-diário e ele dispensou-nos! Naquele momento tive a certeza que algo não estava bem. Fomos almoçar e, em seguida, dirigimo-nos para a Avenida da Liberdade, onde já estavam multidões de pessoas. Toda a gente estava com uma disposição diferente, as pessoas sorriam, abraçavam-se, beijavam-se, sem sequer se conhecerem, tamanha era a alegria trazida pela chegada da liberdade. Foi com um prazer imenso que recebi a notícia do movimento das forças armadas sobre o que acontecera nesse dia 25 de abril e sobre a doce liberdade que íamos passar a ter.
Eu vivi o 25 de abril de 1974 com uma alegria enorme, foi das maiores alegrias da minha vida, equiparada à alegria do meu casamento, do nascimento dos meus filhos e dos meus netos.

CP - Vamos à última pergunta, Acácio, como foi o período a seguir à Revolução? Quais foram as maiores dificuldades?

AP– A revolução não foi só um dia, não foi só o 25 de abril. Para consolidar a democracia foram precisos alguns anos. Assistiu-se a muitos exageros, a muitas injustiças, a muitas perseguições… Eu, por exemplo, pertenço a um partido político que me queimou, a mim e a uma série de camaradas de Ponte de Lima. Assistiu-se a muitos conflitos, na sua maioria provocados por uma informação deformada dos media, que levavam as pessoas a ter reações controversas que não tinham nada a ver com os objetivos da revolução democrática. Para além disso, havia forças antidemocráticas (as MRPP’s* e as UDP’s* com o objetivo de armar confusão no povo. Apresentavam-se como grandes defensoras dos trabalhadores, mas era tudo mentira, não defendiam ninguém… A realidade de algumas famílias populares era tão miserável que a vontade sôfrega de ter uma vida melhor não os deixava pensar com clareza e levava-os a acreditar nesses “contos de fada”.
Felizmente, os benefícios da revolução levaram a melhor e assistimos a coisas fantásticas como a criação de um serviço nacional de saúde e de um sistema de ensino gratuitos. No meu tempo de escola pagava-se propinas desde o quinto ano e agora até os livros dão! Fomos presenteados com uma extensão da rede de luz elétrica, de saneamento e de água canalizada. Hoje em dia é impensável construir uma casa sem estes serviços básicos, mas na minha aldeia todos crescemos sem esses luxos.
O pós-revolução trouxe muitos desacatos, mas a esmagadora maioria dos resultados da revolução traduziram-se em conquistas para os portugueses.

CP – Muito obrigada, Acácio, por despender um bocado do seu tempo para partilhar connosco a sua experiência de vida durante este período negro da História de Portugal. A ditadura salazarista marcou os portugueses pela falta de liberdade e pelo medo. Todos os dias devemo-nos sentir gratos por sermos cidadãos livres, nunca esquecendo aqueles que lutaram para acabar com o regime autoritário. Posto isto, homenageemos os heróis do dia 25 de abril de 1974, defendendo a nossa liberdade.

___________________
* PIDE – Polícia Internacional e de Defesa do Estado
MRPP – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado
União Democrática Popular
Trabalho realizado por Carolina Lima, 12º C

domingo, 28 de janeiro de 2024

Concurso ONDE ESTAVAS NO 25 DE ABRIL?*


A Biblioteca Escolar, o Grupo de História e o Departamento de Português da Escola Secundária de Santa Maria Maior desafiam os alunos a recolherem depoimentos de pessoas que tenham vivido a Revolução dos Cravos e que tenham testemunhado as mudanças ocorridas nesse período histórico. 
Este concurso tem por objetivo estimular nos jovens a produção escrita dos géneros jornalísticos, entrevista ou artigo de imprensa, no quadro das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Consulta o regulamento aqui.

[*Retomamos a questão que o jornalista Batista Bastos colocava aos seus entrevistados e que Herman José popularizou α]

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Miúdos a Votos: cartazes promocionais

Vamos dar início à organização da campanha eleitoral?

1- Lê e segue rigorosamente as 6 DICAS apresentadas no guião abaixo e reune todos os elementos necessários: informação sobre o livro, texto, imagens... (O logótipo do projeto está disponibilizado no Teams.)

2- Depois de reunidos todos os elementos a incluir no cartaz, abre o Canva, escolhe um template de cartaz adequado e começa a criar.

3- No final, faz o download do teu cartaz em formato PNG e envia para o email biblioteca.maior@esmaior.pt





terça-feira, 24 de janeiro de 2023

13° Prémio António Manuel Couto Viana


No dia em que se assinala os cem anos do nascimento de António Manuel Couto Viana, desafiamos os nossos alunos a participarem na fase escolar da 13ª edição do Prémio Escolar António Manuel Couto Viana, um concurso de escrita e ilustração dinamizado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo. Vê aqui o regulamento da fase escolar.     

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Isto também é comigo! (leitura do Público em DAC)

«Isto também é comigo!» é uma iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do jornal PÚBLICO, através do projeto de Educação para os Media, PÚBLICO na Escola, que pretende dar voz aos alunos e ajudá-los a tomar consciência do que acontece à sua volta. A tua biblioteca e os teus professores ajudam-te a participar.

Acede ao jornal PÚBLICO. Clica em entrar e usa os dados de acesso que a professora bibliotecária te forneceu.

Escolhe um artigo, entrevista, reportagem, imagem ou vídeo de acordo com as indicações que o professor te deu. Lê, analisa, relaciona com os conteúdos que o professor sugeriu.

como se escreve um comentário crítico.

Planifica o teu texto.

Escreve o teu comentário (até 350 palavras).

O teu comentário deve conter um título apelativo.

No teu comentário deves incluir: título, autor e data do artigo e o respetivo link.

Assina com o teu nome completo e turma.

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Leituras do Mundo


Em breve, Leituras do Mundo, pela voz dos alunos estrangeiros do nosso agrupamento. Escolhemos celebrar assim o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, sob o mote “Ler para a paz e harmonia globais”, com a colaboração dos alunos do Curso de Audiovisuais e das professoras de Português Língua não Materna.


terça-feira, 12 de julho de 2022

Concurso "Isto também é comigo"

Imagem RBE e Jornal Público
https://www.rbe.mec.pt/np4/PnE-itec.html



A Biblioteca Escolar publica aqui alguns exemplos de trabalhos enviados a concurso no âmbito do seu plano de atividades dedicado à literacia da leitura e dos media.


Pela liberdade de expressão, escrevo!

Benedita Maciel, 10º E

Considerei muito relevante a notícia “Mais um site independente de notícias fecha portas em Hong Kong”, publicada em 2 de janeiro de 2022, pois todos os países que fazem parte do regime chinês sofrem, cada vez mais, de uma maior supressão da liberdade de expressão.

Como se sabe, desde 1997 Hong Kong passou para a governação chinesa. Antes disso, quando Hong Kong era uma colónia britânica sempre teve uma imprensa livre, uma economia de mercado forte e competitiva numa sociedade democrática. A partir do momento que passou para o regime chinês, tudo isto mudou. Todas as opiniões que não estejam de acordo com o regime são completamente censuradas, mostrando esta notícia exatamente isso, pois o site CitizenNews “ foi acusado de “enganar” os seus leitores, tendo de fechar portas. Isto tudo piorou desde a revolução estudantil de 2014, onde milhares de estudantes se revoltaram porque não queriam ser dominados pelo regime totalitário chinês, tendo polícia detido a maior parte dos manifestantes.

Ao longo dos anos, esta situação tem vindo a piorar, havendo despedimentos coletivos de profissionais, quer de jornais, quer de outros meios de comunicação social, mas principalmente, na última década, todos os meios relacionados com a imprensa digital (sites, blogues e podcasts).

Com isto concluo que, infelizmente, uma vez mais, caiu um meio de comunicação que existia desde os tempos de Hong Kong, colónia britânica de imprensa livre. Caiu, porque é desígnio do regime chinês destruir todos aqueles que expressem opiniões imparciais. Hong Kong é também vítima dessa perseguição, uma região administrativa da grande China em que não há liberdade de imprensa, de escolha, de voto e de expressão livre dos pensamentos e opiniões das pessoas.

Congratulo-me por viver num país onde posso expressar o que penso, até comentar publicamente o que leio na imprensa! 


A pandemia não acabou...

Luís Costa, 10ºE

A notícia do Público “Pandemia criou mais 32 milhões de novos pobres na América Latina”, de 4 de janeiro de 2022, levou-me a refletir acerca do impacto secundário da pandemia Covid-19. Para além do número crescente de mortes por coronavírus e da intensificação das medidas de segurança, houve ainda um aumento acentuado dos níveis de pobreza, principalmente na América Latina, tendo sido atingidos novos valores máximos de desemprego, desde o início do milénio.

Segundo a notícia, mais de 32 milhões latino-americanos juntaram-se ao ascendente número de pessoas que vivem com rendimentos considerados baixos, sendo que, 12 milhões delas caíram da classe-média para níveis mais baixos de rendimento. O impacto económico é indissociável da pandemia, pois grande parte dos trabalhadores latino-americanos obtêm rendimentos informalmente, sendo que, durante a pandemia, muitos perderam os seus trabalhos, devido à paralisação das atividades económicas. Na minha opinião, isto prova a fragilidade deste setor na América Latina, realçando a falta de ajuda dos governos às populações vulneráveis, independentemente da situação pandémica.

Apesar de terem sido tomadas algumas medidas, durante a pandemia, para estas famílias, é necessário que os governos não permitam este tipo de situações, sendo necessário “garantir a cobertura universal” da população. É de aconselhar, como também sugere esta notícia, que os governos aprovem programas de proteção social para as populações que não estão abrangidas pelos programas sociais pré-existentes. É também importante que os governos tentem aumentar o número de empregos, para assim reduzir o número de famílias sustentadas por rendimentos informais.

É, por isto tudo, mais do que nunca, importante que os governos ajudem todas estas famílias de classe mais desfavorecida, porque todos são igualmente importantes, independentemente do seu estatuto social ou do seu rendimento, cabendo não só ao governo, mas a toda a população, procurar ajudar estas comunidades que se encontram abaixo do limiar da pobreza.


Comentário sobre o artigo do Público chamado “Escolas reabrem sem confinamento de turmas” (quinta-feira, 6 de Janeiro de 2022)

Alice Miranda Vitorino, 10ºE

Esta pequena notícia intitulada “Escolas reabrem sem confinamento de turmas”, de 6 de janeiro de 2022, é sobre a reabertura das escolas, o confinamento de turmas, a testagem de pessoal docente e não docente e a vacinação.

O Conselho de Ministros decidiu a reabertura das escolas no dia 10 de Dezembro, o que, na minha opinião, é uma ótima ideia, porque nós só queremos levar a nossa vida o mais normal possível. Todos os anos, na transição do primeiro para o segundo período, costuma haver duas semanas de férias. Apesar de nós, alunos, adorarmos férias, o facto de elas se prolongarem é só mais um indício de que as coisas estão a piorar e não estão a normalizar. Por estas razões, eu acho que o governo deve abrir as escolas o quanto antes.

No que diz respeito ao confinamento, eu concordo que não afete a turma toda, apenas as pessoas que coabitam com o aluno que testou positivo, pois estas são as pessoas que diariamente estão em contacto com este. Mas eu também considero que as pessoas mais próximas desse aluno, como amigos muito chegados e namorados, talvez também devessem ficar em casa.

Sobre a testagem nas escolas que o Governo pretende impor, no meu ponto de vista, esta deveria ser feita antes da iniciação do segundo período escolar, para que todos os alunos, professores e funcionários das escolas se sintam um pouco mais salvaguardados.

Por último, estou de acordo com a questão da campanha de vacinação de pessoal docente e não docente, em regime de casa aberta, pois já foi provado que a vacinação é a melhor maneira de prevenir a doença grave.

 

 Energia nuclear é fonte de desentendimento entre França e Alemanha

Lara Carvalho, 10ºE

As alterações climáticas são um tema da atualidade com o qual somos confrontados diariamente. Por isso, interessou-me particularmente o artigo "Alemanha e França em rota de colisão na UE por causa da energia nuclear", publicado no jornal Público de 2 de janeiro de 2022. Um dos passos para reduzir as consequências que as alterações climáticas já causaram, ou podem vir a causar, é a adoção de energias renováveis, pois, tal como o próprio nome indica, estas renovam-se, sendo recursos que promovem um desenvolvimento sustentável.

A proposta da Comissão Europeia para definir as normas de apoio ao financiamento de energias sustentáveis na UE sugere um sistema que pretende classificar o que é uma energia sustentável, sendo que, em determinadas circunstâncias, a energia nuclear e o gás podem fazer parte dos planos de investimento. No entanto, a Alemanha mostra-se contra esta proposta e o ministro alemão, Robert Habeck, afirma que “a proposta da Comissão Europeia dilui o bom rótulo de sustentabilidade”. Por outro lado, a França fez questão que o recurso à energia nuclear estivesse presente na proposta da Comissão Europeia, pois, sem este tipo de energia, não conseguirá alcançar os objetivos de transição energética.

A energia nuclear não é um tipo de energia sustentável, pois os seus resíduos têm um grande impacto no meio ambiente e a manutenção das centrais nucleares é bastante dispendiosa. Contudo, acho possível arranjar um meio-termo, de modo a tornar possível para a França a transição energética, tal como para os outros países que assumiram a mesma posição. Por isso, considero que este tipo de energia poderá ser tomado como opção, mas apenas com condições bem definidas. Nesta jornada de um desenvolvimento sustentável, é necessário um trabalho de equipa entre os diversos membros da União Europeia, de modo a que possam encontrar uma solução passível de concretização.

 

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Clube de Leitura 11º E

Os alunos do 11º E dinamizaram um Clube de Leitura com a Biblioteca Escolar. Ao longo do 2º período foram lidos 28 livros e lançados 8 desafios que pretenderam desenvolver nos alunos o espírito crítico, a criatividade e o hábito de partilha de experiências de leitura. Este foi um clube desenvolvido em parceria com os professores da turma, no âmbito de DAC, e envolveu a utilização de ferramentas digitais como o Padlet e o Flipgrid.

Vê neste Padlet os resultados de alguns destes desafios!

Criado com o Padlet

No próximo ano letivo, continuaremos a desafiar os nossos leitores! 

Queres participar? Envia-nos uma mensagem.


domingo, 22 de maio de 2022

Contornos da Palavra 2022

A nossa biblioteca recebeu mais uma edição dos Contornos da Palavra, uma iniciativa da Câmara Municipal de Viana do Castelo que pretende promover o livro e a leitura com oferta de diversas atividades às escolas. Encontros com escritores, teatro e workshops foram algumas das propostas que nos ajudaram a despertar nos nossos alunos o gosto pela leitura e pela escrita.



Workshop de escrita com Rui Cerqueira Coelho


Apresentação do livro "O quanto amei - Fernando Pessoa
e as mulheres da sua vida"pela escritora Sara Rodi.

Apresentação do livro " O Poço e a Estrada - biografia de
Agustina Bessa-Luís, pela escritora Isabel Rio Novo




"Mas alguém me perguntou se queria ir ao teatro?" 
peplo CDV - Teatro do Noroeste


Espetáculo "Stand-up Maias",
pela companhia Atrapalh'arte


Apresentação do "A incrível história da Língua Portuguesa",
pelo escritor Marco Neves


quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Quatro Horas - Raquel Soares - 12º I

"Quatro Horas" foi um dos textos vencedores do Concurso de Escrita Era uma Vez..., dinamizado pela biblioteca escolar no âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. É um conto da autoria da Raquel Soares do 12º I.

Era de madrugada e o tempo parecia ter estagnado. 

Um corpo no chão estendido, qual seria o seu nome? Ao lado, uma faca em repouso, como se descansasse após os cansativos e sucessivos golpes que causara. Envolto por estilhaços de vidro, um relógio que parara nas quatro horas.  

Passou exatamente um ano. Abro hoje novamente o arquivo, já coberto de poeira de três dias, enquanto penso onde fui buscar coragem para tal.  

- Quem terá sido o autor deste crime? – interrogo-me – E porquê?

As fotografias do local do crime perturbam-me. Começo a ouvir gritos agonizantes mal os meus olhos recaem sobre elas. 

- De onde estão a vir estes gritos? – questiono enquanto olho pela janela embaciada do meu escritório, ao tentar perceber a origem de tais barulhos – Estranho, não está ninguém lá fora… 

Há um ano surgira-me uma vontade de viajar para outro país. Agora que regressei, era a minha primeira hora oficial naquela casa, que só tinha sido pisada pelos meus pés e me conhecido como seu dono curiosamente no dia anterior ao crime. 

A noite inspira-me a sair, apesar do frio. Decido estudar o caso no local do crime – fica a cerca de dez minutos de minha casa -, na esperança de que isso me ajude de algum modo.

Contei os passos até lá: foram exatamente 1990 – coincidência ou não, é também o ano em que a vítima nascera.

- Este local não me é estranho… terei já vindo aqui alguma vez? 

Analiso o espaço em redor e avisto, distante, um segurança a fixar-me por entre umas grades, com um olhar desconcertante, olhar esse que, à medida que me ia aproximando dele, se enchia de uma raiva cada vez mais profunda.

- Boa noite, sou o inspetor aqui da…

- Não tenho tempo para conversas! – interrompeu – Além do mais, conversas consigo…

Com estas palavras, irrompeu pela porta da cabine e desapareceu.

«Que teria feito eu para ouvir tais palavras?» era o pensamento que se apoderava da minha cabeça no regresso a casa.

Acomodei-me no meu cadeirão, ainda a refletir sobre o que tinha acontecido.

Dirigi-me até à cozinha para preparar um café – a noite prometia ser longa.

- Como é bom regressar! – desabafo comigo próprio.

Paro a tentar lembrar-me o porquê de estar na cozinha.

- Pois é, o café!

O chiar da chaleira confundia-se já com os gritos que ainda ecoavam na minha cabeça desde que olhara para as fotografias.

Levanto a cabeça e reparo que o grande relógio de parede marcava quatro horas.

Para além de algum género de condição que me causa esquecimentos, tenho o hábito de certificar-me que está tudo no lugar. Esse é apenas um dos muitos hábitos que me atormentam o dia. Tento sempre achar um padrão matemático em tudo.

Ao abrir a gaveta dos talheres, apercebo-me da falta de um deles – uma caixa no canto da cozinha indicava que eram 20 talheres no total, e só lá estavam 19.

- Talvez o tenha perdido no dia das mudanças.

Volto ao caso, de chávena na mão, desta vez mais determinado a descobrir algum tipo de sentido.

- São quatro horas...

Fico em silêncio, à minha frente o espelho da sala de estar. De um momento para o outro, a chávena em cacos no chão, o espelho em mil pedaços de azar.

- Faço o café todos os dias por esta hora. Preciso de uma colher para o mexer. Abro a gaveta para a tirar e reparo que uma faca está em falta, há já um ano. A loiça por lavar, há já um ano. 1990 passos contados. Um segurança a julgar-me e a pouco colaborar. Deve ter presenciado tudo e receia o que lhe pode acontecer… Os gritos na minha cabeça, o local familiar… eram 20 talheres, foram 20 as facadas… A minha suposta viagem espontânea horas depois do crime… Tudo alinha perfeitamente, todos os meus lapsos de memória…  

Apago as luzes e debruço-me sobre a mesa.

É de madrugada e o tempo voltara a estagnar. 

Agora só oiço o bater do meu coração acelerado e gritos, desta vez gritos reais, os meus próprios gritos. 

Sinto dor e agonia pela primeira vez na minha vida.

- É isto que as vítimas sentem? A vida a escapar-lhes? Nada poderem fazer? Nada poderem controlar? – murmuro em soluços, ao mesmo tempo que seguro um pedaço do espelho e olho para a minha alma através dos meus olhos – ou a falta dela.

Tenho medo de mim e do que me vai acontecer. Tenho medo de lidar comigo dentro de um cubículo que me limita a liberdade por não sei quantos anos.

Fui eu o assassino.


Guerra de Palavras - Pedro Santos - 11º E

"Guerra de Palavras" foi um dos textos vencedores do Concurso de Escrita Era uma Vez..., dinamizado pela biblioteca escolar no âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. É um conto da autoria do Pedro Santos do 11º E.

Mas afinal quem é mais importante?! Era uma vez… UMA GUERRA ENTRE PALAVRAS.

As classes de palavras estavam envolvidas numa grande discussão sobre qual de elas seria a mais importante. Bom... Na realidade, algumas classes não estavam nada interessadas nesta conversa. 

- Psiuuuuu! Silêncio! – Pediu a Interjeição.

- Estou contigo. Meu Deus! Que barulheira! – Sublinhou o Determinante.

Indiferentes a estes comentários, as restantes classes reclamavam o seu valor.

- Eu, Sim! Sou o mais importante porque sou único e até tenho honras de letra maiúscula! Pacífico, Pedro, Portugal…. Mais ainda, sou eu que dou às coisas, aos animais, aos sentimentos… um Nome. Se eu não existisse, como chamarias ao objeto onde te sentas e ao que sentes quando estás triste? 

- Pois, triste! Vê-se logo que precisam de mim! Sem o Adjetivo que seria do léxico?! Sem beleza, sem detalhe, sem brilho, sem cor, sem atributos… Tudo se resumiria a ti, Nome! E tu, sozinho, pouco dizes. O que é uma cadeira? Apenas uma cadeira. E se for uma cadeira grande, robusta, castanha e moderna? Tudo fica mais claro, não acham? 

- Pois tu, Nome, muito me deverias agradecer já que às vezes sou eu quem te substitui. - Argumentou o Pronome. - Tu nem sempre estás lá, mas eu sim. Acho até que trabalho mais do que tu, logo, sou mais importante. 

- Que ousadia a de palavrinhas tão sem importância! Uma letra, uma sílaba, duas… vá! – Ironizou o Nome com ar altivo.

- Não te esqueças que por detrás dessas palavrinhas estás tu, seu Nome ingrato! – Respondeu novamente o Pronome ofendido. 

- Sim, sim Pronome, tu és eu, mas em segunda mão! Sem a minha retaguarda, quem te entende e te reconhece? E também não precisas de aparecer sempre, ao contrário de mim! Um Nome é um Nome e ponto final! 

- Querem mesmo meter ao barulho a pontuação? – questionaram os Sinais de Pontuação em uníssono.

- Vês meu caro Nome? Olha lá os cinco pronomes que acabas de utilizar. Eu salpico as frases com discrição, mas, estou sempre lá. – Retorquiu o Pronome.

- A não ser quando eu te anulo, caro Pronome! Eu sou o Verbo e contenho em mim próprio taaaanta informação! Além disso, faço o mundo andar: para trás, para a frente... Sem mim, tudo era estático, monótono, parado e aborrecido. Eu é que vos faço a todos girar! E, mais uma vez, precisas de mim, no princípio, no meio ou no fim. Dar-me-ás assim razão?

- Alto aí, Sr. Pronome! – Irrompeu o Advérbio. O Verbo precisa é de mim. Guarda-te lá para o Nome, que do Verbo trato eu. Sou eu quem expõe o modo e as circunstâncias da ação. Eu sou o teu fiel braço direito. Sem mim, tu, Verbo, terias tão pouco valor! Já imaginaste se não estivesse presente? O teu sentido iria por água abaixo! Abaixo, ouviste bem? Abaixo!

- Agora sim disseste tudo Advérbio! Ora exatamente: por água abaixo. Já paraste para refletir que eu, Preposição, sou quem, embora muito discretamente, está presente em quase todas as frases da nossa língua portuguesa? Na minha ausência, a vocês, estimados companheiros lexicais, mesmo que em grande sintonia, ninguém vos compreenderia! Envolvo-me com outras classes e estas dependem de mim. Tenho tantas contrações e dou à luz tantas palavras! – Argumentou a Preposição. - Mas, como já sabem, não compactuo com discussões! Prefiro ausentar-me, para que, de uma vez por todas, percebam que todos nós importamos igualmente, no papel e no discurso! 

- Não podia estar mais de acordo, Preposição! – anuiu a Conjunção. - Assim, proponho que nos ausentemos juntas. Não estando eu, as orações vagueiam sozinhas, muitas vezes sem nexo ou significado algum! Logo, a minha importância é imensurável! Quero vos ver comunicar sem a minha presença! 

- Caros leitores, agradecemos que nos omitam da vossa leitura a partir de agora. – Pediram a Preposição e a Conjunção.

  - Assim que, estava eu, Advérbio, muito pomposamente, a enaltecer a minha magnificência, quando sou interrompido?! Agora não me recordo onde ia!  Ah?! Isto soou muito estranho! – Indagou.

- Calem-se ou tiro-vos o Nome a todos! – Ordenou o Nome enfurecido. - Podes ter sido interrompido Advérbio, mas o que tinhas a dizer não seria de grande importância com certeza. Sabes que eu sou o rei da variedade!  Possuo uma flexibilidade como mais ninguém!! Neste instante posso estar só, mas num ápice pluralizo-me!!  Sou também muito moderno pois mudo até de género!! Além disso sou extremamente vasto e nada finito. Afinal, todos os novos objetos e invenções precisam de um nome, verdade? – Concluiu. - O quê?! Não era bem isto que eu queria dizer... 

- Mas o que é que se está a passar afinal?! Que grande confusão! Ninguém consegue falar acertadamente!  Será pela ausência da Conjunção e da Preposição?! Bastou isso para causar tamanho caos? – perguntou o Adjetivo.

- Finalmente alguém sente a nossa falta! Lá se foram os ares de superioridade. – Responderam a Preposição e a Conjunção.

- Basta! Tinha dito que não me intrometeria, mas já não aguento mais tanta discussão. Arre! – Impacientou-se a Interjeição.

- Dez classes de palavras somos nós e todas somos muito importantes pois todas formamos esta frase para acabar com tremenda discussão, ufa! - Fez-se ouvir o Quantificador que estivera em silêncio até então. – Mas, já agora estimado Nome…, de valor e importância ou no que cabe a esse quesito, se a Ciência não me engana, sou, de todos, o mais infinito. E tenho dito!

E, antes que continuasse esta inútil discussão, ouviu-se uma forte pancada: Pum! Talvez uma outra batalha com um outro grupo de palavras.  


A Odisseia de Sebastião - Tomás Pinto - 10ºA

 "A Odisseia de Sebastião" foi um dos textos vencedores do Concurso de Escrita Era uma Vez..., dinamizado pela biblioteca escolar no âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. É um conto da autoria do Tomás Pinto no 10º A.

Era uma vez um navegador chamado Sebastião, descendente de uma linhagem de homens do mar. Muitos diziam que o facto da sua mãe o ter dado à luz durante uma terrível tempestade fortaleceu o rapaz com o poder dos deuses. De facto, a criança não temia as águas como as outras, passando a maioria do seu tempo a observar os navios e marinheiros no porto da cidade.

Sebastião era curioso, procurava sempre saber mais sobre o mundo que o rodeava, e frequentemente questionava os seus mentores sobre temas que nem mesmo estes tinham resposta. Uma das suas dúvidas era o porquê de existir um fim no oceano que abrigaria os mais diversos monstros marinhos. Para ele, esta ideia era absurda, por isso dedicou a sua vida a provar o contrário.

Aos dezasseis anos, foi admitido como remador na tripulação do seu tio Capitão Albernaz, que conhecia os sete mares como a palma da sua mão, de quem herdou todos os seus conhecimentos marítimos, participando em várias viagens por todo o mundo.

Com a passagem do seu tio para o mundo das almas, herdou a sua frota o que lhe permitiu realizar a jornada que sempre sonhou. Começaram, então, os preparativos para esta travessia do fim do mar que seria a viagem mais aguardada de todos os tempos.

Nunca havia sido sequer imaginado algo dessa magnitude, portanto o dia da despedida reuniu uma imensa multidão, entre familiares e amigos que podiam nunca mais ver os seus navegadores. Apesar dos pedidos para ficarem, a tripulação não olhou para trás, embarcou e desapareceu no horizonte.

Durante os primeiros dias, o clima dentro dos navios era de festa, porém, na quinta noite, um temporal intimidador, fez com que o medo tomasse conta do ambiente, provocando completo caos. No meio de tanta desordem, marinheiros e navios inteiros foram engolidos pelas poderosas ondas, deixando poucos para contar a história. Entre eles encontrava-se Sebastião que, apesar de toda a devastação, defendeu que seria injusto para os que sacrificaram a vida se parassem tão cedo, prosseguindo-se com a missão.

Do Olimpo, observavam os deuses. Entre eles, Poseidon, rei dos mares, que preparava as procelas marinhas juntamente com Éolo, guardião dos ventos, para impedir os barcos de atingirem o seu território. Surpreendidos pela determinação dos marujos, adiaram a próxima tormenta e reuniram-se com o rei do Olimpo, Zeus, informando-o do ocorrido. Este ficou perplexo por alguém ter conseguido chegar tão longe e ordenou a presença de Sebastião.

Acima das nuvens, o capitão deparou-se com um imenso banquete, mas apenas dois lugares, um já ocupado por Zeus, que o convidou a sentar-se e a saborear a comida. Apesar de algum receio, fez o que lhe foi pedido. O deus dos deuses foi direto ao assunto, questionando o propósito de tal viagem, o navegador assumiu que procurava desmistificar as ideias sobre os limites do oceano e que pretendia ir mais além. Com uma gargalhada, Zeus declarou que transcender a fronteira marinha seria impossível para um mero mortal, mas que respeitava a sua bravura.

Prosseguiu com uma proposta a Sebastião: o homem e sua tripulação teriam que enfrentar uma besta aquática. Se vencessem, poderiam regressar a casa e a borda do mar seria aumentada, revelando novas terras. No entanto, se fracassassem, as suas almas seriam entregues ao rei do submundo, Hades, e a sua terra natal seria inundada. Mesmo com alguma apreensão, o comandante encarou o desafio.

O seu inimigo seria Caríbdis, um monstro de voracidade extrema que era capaz de provocar turbilhões colossais apenas com o seu movimento, protetor da passagem oceânica para o território divino. As suas capacidades eram lendárias.

Ao amanhecer, deu-se início ao confronto, que foi presenciado por todo o Olimpo. Rapidamente, o bicho investiu contra a frota, mas a agilidade dos marujos permitiu-lhes desviar o ataque. Sebastião percebeu, então, que a única possibilidade de vencerem a criatura seria se todas as embarcações navegassem diretamente para a sua boca, provocando a sua sufocação.

O capitão ordenou o avanço dos navios em direção à besta que não se intimidou pelo ataque, expandindo a mandíbula para os devorar numa dentada só, contudo não foi capaz de o fazer. Por mais que Caríbdis se revirasse e tentasse expelir os barcos, a sua sorte era inevitável, acabando por ser derrotada.

Na praia, todos celebraram a vitória dos mortais, exceto Zeus e Hades que ficaram desiludidos pela má prestação do monstro. Os marinheiros, eufóricos, comemoraram também a sua incrível façanha, ansiosos pelo regresso a casa e o reencontro com as suas famílias, que viria a acontecer uns dias mais tarde.

Sebastião e toda a tripulação, passaram a ser venerados como heróis em toda a parte. No final, a coragem e persistência de um homem que sempre defendeu aquilo em que acreditava foi o suficiente para que este ultrapassasse algo que à primeira vista seria impossível, vivendo uma fabulosa odisseia que dificilmente será esquecida, entre deuses e mortais.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Concurso "Era uma vez..."

 No Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, desafiamos os nossos alunos a escreverem um conto e a participarem no concurso "Era uma vez...". Clica na imagem para veres o regulamento.