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Pela
liberdade de expressão, escrevo!
Benedita Maciel, 10º E
Considerei muito relevante a
notícia “Mais um site independente de notícias fecha portas em Hong Kong”, publicada
em 2 de janeiro de 2022, pois todos os países que fazem parte do regime chinês
sofrem, cada vez mais, de uma maior supressão da liberdade de expressão.
Como se sabe, desde 1997 Hong
Kong passou para a governação chinesa. Antes disso, quando Hong Kong era uma
colónia britânica sempre teve uma imprensa livre, uma economia de mercado forte
e competitiva numa sociedade democrática. A partir do momento que passou para o
regime chinês, tudo isto mudou. Todas as opiniões que não estejam de acordo com
o regime são completamente censuradas, mostrando esta notícia exatamente isso,
pois o site CitizenNews “ foi acusado de “enganar” os seus leitores, tendo de
fechar portas. Isto tudo piorou desde a revolução estudantil de 2014, onde
milhares de estudantes se revoltaram porque não queriam ser dominados pelo
regime totalitário chinês, tendo polícia detido a maior parte dos manifestantes.
Ao longo dos anos, esta situação
tem vindo a piorar, havendo despedimentos coletivos de profissionais, quer de
jornais, quer de outros meios de comunicação social, mas principalmente, na
última década, todos os meios relacionados com a imprensa digital (sites,
blogues e podcasts).
Com isto concluo que,
infelizmente, uma vez mais, caiu um meio de comunicação que existia desde os
tempos de Hong Kong, colónia britânica de imprensa livre. Caiu, porque é desígnio
do regime chinês destruir todos aqueles que expressem opiniões imparciais. Hong
Kong é também vítima dessa perseguição, uma região administrativa da grande
China em que não há liberdade de imprensa, de escolha, de voto e de expressão
livre dos pensamentos e opiniões das pessoas.
Congratulo-me por viver num país onde
posso expressar o que penso, até comentar publicamente o que leio na imprensa!
A pandemia não acabou...
Luís Costa, 10ºE
A notícia do Público “Pandemia
criou mais 32 milhões de novos pobres na América Latina”, de 4 de janeiro de
2022, levou-me a refletir acerca do impacto secundário da pandemia Covid-19.
Para além do número crescente de mortes por coronavírus e da intensificação das
medidas de segurança, houve ainda um aumento acentuado dos níveis de pobreza,
principalmente na América Latina, tendo sido atingidos novos valores máximos de
desemprego, desde o início do milénio.
Segundo a notícia, mais de 32 milhões
latino-americanos juntaram-se ao ascendente número de pessoas que vivem com
rendimentos considerados baixos, sendo que, 12 milhões delas caíram da
classe-média para níveis mais baixos de rendimento. O impacto económico é
indissociável da pandemia, pois grande parte dos trabalhadores latino-americanos
obtêm rendimentos informalmente, sendo que, durante a pandemia, muitos perderam
os seus trabalhos, devido à paralisação das atividades económicas. Na minha
opinião, isto prova a fragilidade deste setor na América Latina, realçando a
falta de ajuda dos governos às populações vulneráveis, independentemente da
situação pandémica.
Apesar de terem sido tomadas algumas
medidas, durante a pandemia, para estas famílias, é necessário que os governos
não permitam este tipo de situações, sendo necessário “garantir a cobertura
universal” da população. É de aconselhar, como também sugere esta notícia, que
os governos aprovem programas de proteção social para as populações que não
estão abrangidas pelos programas sociais pré-existentes. É também importante que
os governos tentem aumentar o número de empregos, para assim reduzir o número
de famílias sustentadas por rendimentos informais.
É, por isto tudo, mais do que nunca,
importante que os governos ajudem todas estas famílias de classe mais
desfavorecida, porque todos são igualmente importantes, independentemente do
seu estatuto social ou do seu rendimento, cabendo não só ao governo, mas a toda
a população, procurar ajudar estas comunidades que se encontram abaixo do
limiar da pobreza.
Comentário sobre o artigo do Público chamado “Escolas reabrem sem confinamento de turmas” (quinta-feira, 6 de Janeiro de 2022)
Alice Miranda Vitorino,
10ºE
Esta pequena notícia
intitulada “Escolas reabrem sem confinamento de turmas”, de 6 de janeiro de
2022, é sobre a reabertura das escolas, o confinamento de turmas, a testagem de
pessoal docente e não docente e a vacinação.
O Conselho de Ministros
decidiu a reabertura das escolas no dia 10 de Dezembro, o que, na minha
opinião, é uma ótima ideia, porque nós só queremos levar a nossa vida o mais
normal possível. Todos os anos, na transição do primeiro para o segundo período,
costuma haver duas semanas de férias. Apesar de nós, alunos, adorarmos férias,
o facto de elas se prolongarem é só mais um indício de que as coisas estão a
piorar e não estão a normalizar. Por estas razões, eu acho que o governo deve
abrir as escolas o quanto antes.
No que diz
respeito ao confinamento, eu concordo que não afete a turma toda, apenas as
pessoas que coabitam com o aluno que testou positivo, pois estas são as pessoas
que diariamente estão em contacto com este. Mas eu também considero que as
pessoas mais próximas desse aluno, como amigos muito chegados e namorados,
talvez também devessem ficar em casa.
Sobre a
testagem nas escolas que o Governo pretende impor, no meu ponto de vista, esta
deveria ser feita antes da iniciação do segundo período escolar, para que todos
os alunos, professores e funcionários das escolas se sintam um pouco mais salvaguardados.
Por último, estou
de acordo com a questão da campanha de vacinação de pessoal docente e não docente,
em regime de casa aberta, pois já foi provado que a vacinação é a melhor
maneira de prevenir a doença grave.
Lara
Carvalho, 10ºE
As
alterações climáticas são um tema da atualidade com o qual somos confrontados
diariamente. Por isso, interessou-me particularmente o artigo "Alemanha e
França em rota de colisão na UE por causa da energia nuclear", publicado
no jornal Público de 2 de janeiro de 2022. Um dos passos para reduzir as
consequências que as alterações climáticas já causaram, ou podem vir a causar,
é a adoção de energias renováveis, pois, tal como o próprio nome indica, estas
renovam-se, sendo recursos que promovem um desenvolvimento sustentável.
A
proposta da Comissão Europeia para definir as normas de apoio ao financiamento
de energias sustentáveis na UE sugere um sistema que pretende classificar o que
é uma energia sustentável, sendo que, em determinadas circunstâncias, a energia
nuclear e o gás podem fazer parte dos planos de investimento. No entanto, a
Alemanha mostra-se contra esta proposta e o ministro alemão, Robert Habeck,
afirma que “a proposta da Comissão Europeia dilui o bom rótulo de
sustentabilidade”. Por outro lado, a França fez questão que o recurso à energia
nuclear estivesse presente na proposta da Comissão Europeia, pois, sem este
tipo de energia, não conseguirá alcançar os objetivos de transição energética.
A
energia nuclear não é um tipo de energia sustentável, pois os seus resíduos têm
um grande impacto no meio ambiente e a manutenção das centrais nucleares é
bastante dispendiosa. Contudo, acho possível arranjar um meio-termo, de modo a tornar
possível para a França a transição energética, tal como para os outros países
que assumiram a mesma posição. Por isso, considero que este tipo de energia
poderá ser tomado como opção, mas apenas com condições bem definidas. Nesta
jornada de um desenvolvimento sustentável, é necessário um trabalho de equipa
entre os diversos membros da União Europeia, de modo a que possam encontrar uma
solução passível de concretização.
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