quinta-feira, 18 de abril de 2013

À procura do monumento perdido

 
No Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, lembramos a existência de um monumento que, embora desaparecido, ainda marca a paisagem de Viana do Castelo.
 

 
D. Afonso III fundou Viana na foz do Rio Lima, onde já existia uma pequena paróquia denominada Átrio, com a emissão de uma carta de foral em 1258. [...]
A comunidade científica não possui uma opinião uniforme relativamente ao início da construção da cerca amuralhada de Viana. Uns defendem que a sua construção ocorreu durante o reinado de D. Afonso III (1248-1279), enquanto outros referem o reinado de D. Fernando (1367-1383) como período provável da sua construção. Independentemente do reinado em que foi construída, a muralha de Viana desempenhou um papel importante no desenvolvimento e na expansão do burgo medieval. Durante o século XIV a malha urbana de Viana prolongou-se para oriente e para ocidente do burgo inicial, tendo ocupado a maioria do espaço definido pelo circuito amuraIhado. [...]

A cerca urbana de Viana tinha um perímetro que se aproximava dos 650 m e uma forma oblonga. Foi quase integralmente desmontada, pelo que atualmente apenas resta intacto um pequeno troço paralelo às ruas G(1). A sua presença encontra-se dissimulada pelas casas que foram encostadas à sua face interna e externa e que a ocultam por completo. Um outro pequeno troço de muralha encontra-se na (2). [...]
 
O derrube da muralha de Viana teve início no final do século XVIII e prolongou-se até finais do século XIX, podendo ser divido em três fases distintas: a primeira, entre 1772 e 1791, é caracterizada por pequenos derrubes pontuais com efeitos sobre a muralha pouco significativos; a segunda, a que teve maior impacto sobre a muralha, o processo de demolição foi contínuo entre 1791 e 1794, altura em que se realizaram importantes obras públicas que exigiram o dispêndio de grandes quantidades de pedra; a terceira, entre 1794 e 1882, pode ser descrita como um período onde imperou o desmonte de pequenas parcelas da muralha em benefício de obras de pequena dimensão, a sua expressão não teve grande significado.

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Bibliografia:
ALMEIDA, C.A.B. – ALMEIDA, P.M.D.B. – Arqueologia do Concelho de Viana do Castelo II - Da Idade Média à Actualidade, Câmara Municipal, Viana do Castelo (p.63-67; 81-87; 96-97)



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