sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Histórias para não adormecer

“Os miúdos agora não lêem” é uma frase que ouvimos vezes demais no actual contexto “digital e tecnológico”. Mas a verdade é que, de forma crescente, a leitura de obras literárias, em especial num país tão prolífero em “letras” como Portugal, se encontra em queda acentuada. No mesmo mês em que a Fundação Francisco Manuel dos Santos se dedica a reflectir sobre a Educação, no geral, e a literatura em particular, surge também uma nova editora “inclusiva”, cuja missão é tornar os livros de “leitura difícil” acessíveis a todos aqueles que, por variadas razões, não os conseguem assimilar.
POR MÁRIA POMBO                                                                                                     
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Bookcrossing: biblioteca livre e sem fronteiras

No próximo dia 27 comemora-se o Dia das Bibliotecas Escolares.
Este ano, a nossa biblioteca assinala este dia com o início do projeto



Bookcrossing é um projeto de partilha de livros e de leituras, dirigido a toda a comunidade educativa (alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação).


Regulamento
1. O projeto é dinamizado pela Biblioteca Escolar.

2. Todos os membros da comunidade escolar que desejem ser Bookcrossers, trazem um livro que desejem partilhar e libertar, inscrevem-no no balcão de atendimento da Biblioteca Escolar, para que lhe seja dado um Número de Identificação (BCID), e colocam-no depois na Zona Oficial de Bookcrossing da escola (biblioteca).

3. Qualquer membro da comunidade educativa pode levar um dos livros para casa. Deverá aceder aqui e preencher uma ficha para que a “viagem” daquele livro fique registada. Nessa ficha haverá um espaço para quem quiser escrever um comentário ou uma observação relacionada com o livro (facultativo).

5. Os livros do projeto Bookcrossing serão propriedade de toda a comunidade de Bookcrossers. Para se pertencer a esta comunidade de leitores é necessário ter disponibilizado um livro, ter interesse em ler qualquer um dos livros disponíveis e assumir o compromisso de o devolver sempre à comunidade, depois de lido.

6. Este projeto é totalmente voluntário e livre. Não há prazos a cumprir. Apenas se exige o respeito pelos livros e a generosidade da partilha.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sugestão de Leitura: Eu, Malala

No dia 9 de outubro de 2012, Malala Yousafzai, então com 15 anos, regressava a casa vinda da escola quando a carrinha onde viajava foi mandada parar e um homem armado disparou três vezes sobre a jovem. Nos últimos anos Malala - uma voz cada vez mais conhecida em todo o Paquistão por lutar pelo direito à educação de todas as crianças, especialmente das raparigas - tornou-se um alvo para os terroristas islâmicos. Esta é a história, contada na primeira pessoa, da menina que se recusou a baixar os braços e a deixar que os talibãs lhe ditassem a vida. É também a história do pai que nunca desistiu de a encorajar a seguir os seus sonhos numa sociedade que dá primazia aos homens, e de uma região dilacerada por décadas de conflitos políticos, religiosos e tribais. Um livro que nos leva numa viagem extraordinária e que nos inspira a acreditar no poder das palavras para mudar o mundo.                   
 
 
Malala Yousafzai recebeu na passada sexta-feira o Prémio Nobel da Paz, juntamente com o indiano Kailash Satyarthi, pela sua "luta contra a repressão das crianças e pelo seu direito à educação".
 
 
Procura o livro na tua biblioteca.
 


Nobel da Paz: para todas as crianças sem voz

http://www.publico.pt/mundo/noticia/premio-nobel-da-paz-e-para-todas-as-criancas-sem-voz-1672535
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“Sinto-me honrada por ter sido escolhida como Prémio Nobel da Paz. Sinto-me honrada com este precioso prémio. E estou orgulhosa por ser a primeira paquistanesa e a primeira jovem a conseguir este prémio. É uma grande honra para mim”, começou por dizer a jovem de 17 anos numa conferência de imprensa em Birmingham, onde vive com a família desde que deixou o Paquistão.

Malala sublinhou que este prémio é “para todas as crianças sem voz”, “para lhes dar coragem”.

A paquistanesa, que queria ser médica e agora quer ser uma “boa política”, voltou a mostrar a sua faceta de oradora eloquente e desembaraçada quando lembrou que o prémio não era só seu mas também do indiano Kailash Satyarthi. “Estou muito contente por partilhar este prémio com uma pessoa da Índia. Com alguém com um grande caminho pelos direitos das crianças e contra a escravatura infantil. Inspira-me. Estou muito contente por haver tantas pessoas que caminham pelos direitos das crianças e que não estou sozinha”.

Malala nas suas próprias palavras >>
 
O livro Eu, Malala , A Minha Luta Pela Liberdade e Pelo Direito à Educação está disponível na tua biblioteca.
 
Boa leitura!