sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Histórias da Pandemia: vídeo

 Vídeo vencedor do Concurso Histórias da Pandemia



Márcio Lima 11º O

Histórias da Pandemia: texto poético

 Texto poético vencedor do Concurso Histórias da Pandemia


TEMPOS DESVENTURADOS

Vivemos numa constante certeza

Intemporalmente adquirida

De que a liberdade é garantida.


Porém, desta vez foi a Natureza

A grande prova (que nos pôs à prova)

De que a vida é o imprevisível,

A imparcialidade da dubiedade,

A frágil resistência ao dia do amanhã,

A firmeza que despreza a felicidade e

A comodidade permanente, imarcescível.


Já Camões, com todas as razões imagináveis,

Aclarava nos seus versos memoráveis

Que “o bicho da terra tão pequeno”

Não se encontra pleno, nunca sereno.


Esse bicho agora submisso a um outro que,

Ironia do destino (ou talvez não)

Ainda é mais diminuto.


Este caçador selvagem não escolhe as suas presas…

À mínima alteração do nosso estado normal,

Inevitável é achar que fomos por ele capturados,

Nosomaníacos, pressionados numa loucura

Necessária para o evitarmos ao máximo.



Quase que como se num aceno

Nos despedimos da rotina de outrora.

Pobres, encurralados!


Obrigados a “ostentar” uma máscara

Perseguidos pelo fantasma do receio

De adoecer, despedaçarem-se corações.

Famílias que ouvirão os sinos badalar

Mais cedo do que poderiam pensar,

Fruto da falência corporal dos seus.


Ó apanágios oportunos para a desgraça da sociedade!

Vogamos agora por tempos duvidosos num lábil escaler

Desconhecido, talvez prestes a se afundar.

Como saber? Como agir? Em que acreditar?


A oficina do saber científico tenta,

Por vezes em vão, obter informação

Para remediar este inferno que é já

Conhecimento e não apenas uma crença.


Onde está o céu quando precisamos dele?

Quão pérfida e perversa é a vida?

Raquel Soares, 11º K

Histórias da Pandemia: texto expositivo

 Texto expositivo vencedor do Concurso Histórias da Pandemia.

Assim sucedeu. A pandemia expandiu-se por todo o planeta tal como previsto. Ora estávamos perante a gripe, ou talvez outra coisa, depois já era uma outra mais exótica que a anterior. O que parece ser comum para grande parte dos intervenientes nesta situação é o facto de todos estarmos numa “guerra” contra o vírus, que é uma luta, é um ataque, estão em risco vidas e tudo tem que ser feito no sentido de aplanar a curva. Tenhamos em conta, no entanto, que nem todas as decisões serão válidas face a esta pandemia.

Não deveremos, enquanto sociedade baixar a guarda. Se algo é óbvio na história das epidemias é que existe uma exploração política por parte de regimes com tendências autoritárias para vincularem a sua missão. A sobrevivência da nação e da nossa sociedade está em risco, e esta emergência requer medidas drásticas. Houve quem defendesse que a economia não podia parar, mesmo que isso tivesse implicações graves para os mais idosos ou grupos de risco para a COVID-19. É considerável entender que uma sociedade que aceita deixar alguns para trás (mesmo que isso implique morrer) para a Economia não parar, é uma sociedade que já morreu. O fecho das fronteiras, o fecho das cidades e de nós próprios (porque os inimigos reais ou imaginários devem ficar de fora), obviamente estas medidas tiveram que ser postas em prática, mas não esqueçamos que têm também que ser contidas no tempo.

A pandemia desmascarou os muitos dos mecanismos insustentáveis pelos quais a sociedade do capital está fundamentada. O imediato colapso económico exige uma mudança radical e, ainda assim, tudo indica que as corporações irão devorar os mais pequenos. Sinto que tenho um papel, por minúsculo que seja, na distribuição da riqueza. Comprar perto é contribuir para a comunidade onde cada um de nós está inserido. É virar as costas às corporações que estão a destruir o nosso mundo. Falo das opções e possibilidades que ainda temos ao nosso dispor, das iniciativas que surgem todos os dias para dar a oportunidade a pequenos projetos de fazerem frente aos gigantes. Temos um poder capaz de mudar o mundo, e é exatamente aqui que empregamos a ética.

Os meses de quarentena que vivemos puseram o mundo à beira do abismo. Ter de partilhar na íntegra todas as horas do dia, fez com que a casa se tornasse numa jaula onde os humanos ganham a noção de que são animais que se atacam e que, apesar da vida em comunidade poder ser boa, todos precisam de um espaço só seu.

O ser humano nunca estará preparado para fazer face a tal circunstância. O medo da morte e da doença é causado pela destruição do nosso organismo. Os seres dão mais atenção ao corpo do que à essência e, por isso, vivem angustiados, principalmente agora, face à pandemia. Vivemos estritamente focados na existência dos corpos. A essência, ou a alma, é algo desconsiderado pela maioria. Então, o que devemos fazer? Eu diria que temos de respeitar as medidas de prevenção e livrarmo-nos do medo, cada um dar um pouco de si, é o essencial. Espero que, quando a pandemia cessar, tenhamos aprendido a usar o nosso pequeno poder. Mais cooperação, menos ganância e menos individualismo.

Sihan Vitorino, 12º E

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Instantâneos de uma turma em tempos de pandemia - 12º F

TEXTO CORRIDO 12º F– sem nomes
K.Leio & História A

Estes dois assim pensam – o mundo à volta diz que não, mas a música é uma inspiração, e o sentimento de cada compasso é cada vez mais puro. Em toda a arte, aliás, conta na peça o significado oculto que possuiu, não a evidência do visível ou o preço de mercado. Assim na dança: Aurora só verdadeiramente nasceu quando dançou, quando no seu devido tempo descobriu que a dança tinha cores, tantas cores; e formas, tantas formas; e movimento, tanto movimento que parecia uma aurora boreal a rodopiar sobre o Mundo.

É possível encontrar um tema comum, Amor, um que junte a Lua, as estrelas e o mar; sob a grande lua é possível deitar conversa fora e, olhando esse alto tão alto, é possível ver tudo numa imensa pequenez: as ruas, os carros, as pessoas e as suas vidas. De longe observo um homem que me observa a mim e me pergunta “Pensar em quê?”, e sem pensar no que pensava, respondi: “Penso no absurdo”. Viver sob o princípio da incerteza, duvidando sempre se realizamos tudo o que desejamos ou se apenas nos conformamos com o que é possível alcançar.

E a lua tão alto, a dança tão garrida, a música tão pura e a arte de viver tão dura e indefinida!

É possível sonhar que o Amor salva porque o Amor é um conjunto de consistências, como um compasso, uma tela em branco, um palco onde os corpos dançam em liberdade. Sim, porque, afinal, a vida também tem as suas coisas boas, pode ser o cantinho da casa, o pijama onde guardamos os sonhos e o gosto da infância. Talvez seja o lugar onde pertenço, o lugar onde estou com as memórias, algumas delas imaginárias.

Ah, aviso que gosto da chuva porque me faz lembrar o quão desnecessária é a preocupação com as coisas pequenas da vida. A chuva passa pela janela, eu passo pela vida: cinco segundos na história da eternidade. Aviso também que tenho saudades, ainda que odeie isso, saudades de quando me via como um ser de luz, irradiando felicidade. Por isso aprendi a desligar-me, mas também não gosto de me sentir desligada!

Quero que chova todos os dias para que o guarda-chuva cubra o meu rosto. Corro pela praça, com decisão. Decidida a ficar presa, diz a minha voz interior, a tal que raramente tem algo de positivo a dizer.

E a lua tão alta, a dança tão garrida, a música tão pura e eu a pensar que a vida pior não fica!

Ah, quem me dera que houvesse maneira de fugir à vida, fugir ao previsível e a certos silêncios que constrangem como muros sólidos. Não somos ninguém para além de nada!

Não sei, não sei, não sei!!!Já nem sei viver sem regras. Não gosto de poesia, para quê fazer um poema? Se não temos tempo, para que precisamos de um relógio?

Mas ele pensava, e eu assim penso, que “Tenho em mim todos os sonhos do mundo”, assim como penso sobre o que a História me ensinou, a ser forte, a nunca desistir. Sim, nunca ouvi falar de um fraco num livro, só de homens valentes e por isso, pesem todos os pesares, eu, 12º F, quero viver, viver verdadeiramente como se toda a dor não passe de uma pintura que vai deixando as suas cores escuras até, a partir de dentro, apenas irradiar claridade.

Composição adaptada por F.L.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

RBE destaca "Histórias da Pandemia"


A Rede de Bibliotecas Escolares destacou a nossa atividade "Histórias da Pandemia" como exemplo de boas práticas na "Recuperação e consolidação das aprendizagens - bem-estar emocional no regresso à escola".
Ver todos os destaques aqui: https://digital-rbe-f01.blogspot.com/


TV na Maior na Feria del Libro de Cali, Colômbia

 


A convite da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), a TV na Maior esteve em destaque na Feria del Libro de Cali 2020, na Colômbia, com a participação das professoras Cláudia Santos, professora bibliotecária, e Mónica Maciel, diretora do Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais, no painel “As bibliotecas escolares e a formação de leitores”. O projeto TV na Maior foi um dos selecionados na candidatura Ideias com Mérito da RBE em 2016 e, desde então, tem permitido trabalhar com os alunos competências de comunicação, leitura e escrita. As alunas Margarida Gomes (equipa técnica) e Madalena Sá (equipa de jornalistas) apresentaram também o seu testemunho enquanto participantes no projeto, enfatizando os impactos do trabalho realizado nas suas aprendizagens.



quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Concurso Histórias da Pandemia

No âmbito da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, as equipas responsáveis pelo Programa de Educação para a Saúde e pela Biblioteca Escolar dinamizam o Concurso Histórias da Pandemia. Consulta o regulamento. Participa!






quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Perguntas Frequentes atualizadas

Atualizámos as nossas Perguntas Frequentes. Para continuarmos perto de ti!

À distância, mas presente!

 

Estamos presentes, mesmo à distância!

E continuamos a apoiar os nossos utilizadores 24h por dia, através da aplicação Teams (para docentes e alunos do agrupamento), via email be.essmm@gmail.com ou através do seguinte formulário:



terça-feira, 21 de julho de 2020

Palavras Revistas 5



Programa de revista de imprensa produzido pela TV na Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G. Ano letivo 2019-2020 Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades). Projeto aLer+: Ler para Ser Maior

Gravado durante o confinamento motivado pela pandemia de COVID-19.

Palavras revistas 4



Programa de revista de imprensa produzido pela TV na Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G. Ano letivo 2019-2020 Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades). Projeto aLer+: Ler para Ser Maior
Gravado durante o confinamento motivado pela pandemia de COVID-19.

Palavras Revistas 3





Programa de revista de imprensa produzido pela TV na
Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G. Ano
letivo 2019-2020 Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de
Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades). Projeto aLer+: Ler para Ser Maior

Palavras Revistas 1





Programa de revista de imprensa produzido pela TV na
Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G. Ano
letivo 2019-2020 Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de
Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades). Projeto aLer+: Ler para Ser Maior

Palavras Revistas 2


Programa de revista de imprensa produzido pela TV na Maior no âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) da turma 11º G.
Ano letivo 2019-2020
Biblioteca Escolar, Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais e turma 11º G (Humanidades).
Projeto aLer+: Ler para Ser Maior

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Livros QR: Parábola do cágado vellho

Apreciação crítica produzida no âmbito do Projeto de Leitura - Português - 10º ano.


       Parábola do Cágado Velho é um livro da autoria de Pepetela. Nasceu em Benguela, Angola, em 1941. Licenciou-se em Sociologia em Argel, durante a época em que esteve exilado. Foi guerrilheiro pelo MPLA. Foi político e governante. É, desde 1984, professor na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e tem sido dirigente de associações culturais. Ganhou o Prémio Camões em 1997.
       A ação da história passa-se em Angola. Ulume (o homem) vive na aldeia com a sua primeira mulher – Muari – e os filhos de ambos – Luzulo, o mais velho, e Kanda. Apegado às tradições e aos costumes da sua raça, Ulume acredita que um cágado velho que habita as proximidades da sua aldeia possui uma sabedoria mágica. Assim, tem por hábito observar o animal quando este caminha em direção ao riacho para beber água. Nessas ocasiões, Ulume faz perguntas ao cágado na esperança de que aquele ser experiente e sábio lhe responda. Homem simples, Ulume não entende a guerra que assola o país. Tudo o que Ulume sabe é que a guerra se divide entre “os nossos” e “os inimigos”, embora ele não saiba muito bem quem é quem.

       Apesar de a aldeia ser muito, muito pobre, os soldados aparecem para pedir comida. Com o avançar do conflito, os pedidos transformam-se em imposições e a aldeia começa a ser roubada, os habitantes mortos e as mulheres raptadas...A velha amizade entre irmãos transforma-se em ódio.
       Mas surge o amor. Ulume apaixona-se por uma jovem de outra aldeia, Munazaki. Ulume respeita Muari e não a quer magoar. Só que algo acontece na aldeia...
       Guerras, inimizades, tradições...Tudo será uma prova de que os tempos estão a mudar e que é possível perdoar e viver sem preconceitos. Sem saber o que fazer, Ulume volta-se para o velho cágado. Ao passar para ir beber água, o animal acena-lhe com a cabeça três vezes. Ulume entende isso como uma confirmação para o perdão, um sinal de mudança, um brilho de esperança. Quem sabe?

Lara Silva, 10º
 

Livros QR: Os da minha rua

Apreciação crítica produzida no âmbito do Projeto de Leitura - Português - 10º ano.

       Ondjaki é um dos mais jovens escritores premiados na literatura em português, tendo ganhado vários prémios, nomeadamente em 2013, o Prémio José Saramago e, em 2016, o Prémio Littérature-Monde.
       Este livro remete-nos para Luanda, capital de Angola, e retrata a infância do autor. Por essa razão, a sua escrita é acessível e de fácil compreensão. Além disso, a obra está dividida em capítulos com diversos intervenientes.
       O primeiro capítulo “O voo de Jika”, conta uma das “estórias” mais engraçadas que o autor viveu com um dos seus melhores amigos, o Jika. Certo dia, o último, numa das suas brincadeiras, propôs a Ndalu que saltassem do telhado, utilizando um guarda-chuva como paraquedas. Como Ndalu gostava das brincadeiras do seu amigo, concordou em atirar-se com ele. Após a queda, Jika propôs-lhe atirarem-se de novo, mas utilizando um guarda-sol. Só que Ndalu disse que não pois tinha noção que a brincadeira poderia ser perigosa.
       Outro episódio interessante é aquele em que o narrador nos conta a “estória” das suas cinco primas que não viam bem e necessitavam de óculos. Porém, só a mais velha Charlita é que tinha uns grossos, amarelos e feios. Na hora da novela, as filhas do tio Tuarles tinham de emprestar os óculos umas às outras para poderem ver as pessoas nítidas, a Charlita ria-se porque só ela, durante o dia, é que podia ver tudo com clareza.
       Aconselho vivamente a leitura deste livro, pois envolve-nos numa infância muito especial, feliz e divertida sempre a viver cada dia ao máximo. Ao contrário dos dias de hoje, em que as crianças passam mais tempo com novas tecnologias do que a brincar na rua! Adorei o livro, pois o que tornou a infância de Ondjaki tão marcante foi viver essas “estórias” incríveis!

Marta Barros, 10ºI

Livros QR: D. Quixote de la Mancha

Apreciação crítica produzida no âmbito do Projeto de Leitura - Português - 10º ano.

Este livro foi escrito por Miguel de Cervantes, autor espanhol nasceu em 1547. Publicou este livro em 1605.

Tudo começa num pequeno lugar da Mancha, em Espanha. Vivia lá um fidalgo de nome Quijado ou Quijano. Tinha cerca de 50 anos e vivia com a sua empregada e a sua sobrinha. Era um homem muito magro e sonhador. Ele passava dia após dia, noite e após noite, a ler livros sobre cavalaria e, de tanto ler, começou a ficar louco... Na sua nova vida, seria um cavaleiro, tendo como inspiração as páginas que lera, vivendo uma autêntica fantasia.

Decidiu partir para uma nova aventura com o seu cavalo de nome Rocinante, numa manhã de Julho. Viajou ensonado e esfomeado. Depois de seguir viagem, foi encontrado, no chão, pois tinha levado tareia de um grupo de mercadores, por um lavrador da sua terra que o levou para casa. A família estava preocupadíssima porque ele estava desaparecido há cerca de seis dias.

Durante a recuperação, quis voltar para mais uma aventura, mas desta vez muito mais preparado e com a companhia do seu vizinho, Sancho Pança que fora com o seu burro. Sancho aceitou esta viagem porque pensou que poderia ser recompensado financeiramente com o que o nosso cavaleiro poderia vir a enfrentar.

O protagonista, ao longo desta viagem, irá interpretar situações completamente diferentes. Viu moinhos num campo e, na sua cabeça, associou-os a uns gigantes. Com a tentativa de os derrubar, foi pelos ares.

Como se entendia nos livros que lia, todos os cavaleiros tinham uma dama, alguém que os motivava de forma mais emocional. Por isso, lembrou-se da lavradora Aldonça Lourenço, por quem ele estivera apaixonado e deu lhe outro nome, Dulcineia del Toboso. Então, esta tornou-se numa grande paixoneta, que a própria desconhecia.

Eu escolhi este livro porque já conhecia a sua história e sempre ouvi este nome durante a minha infância. Adoro a forma como este livro está escrito, o passado ligado ao presente e a loucura associada ao cómico do protagonista!

Mariana Borlido – 10ºA


segunda-feira, 6 de julho de 2020

Prémio Couto Viana: alunos vencedores

Parabéns à Luna, ao Miguel, ao Guilherme, à Maria Inês e à Inês de Cássia por estarem entre os vencedores da 10ª edição do Prémio Escolar António Manuel Couto Viana, promovido pela Câmara Municipal de Viana do Castelo.






sexta-feira, 3 de julho de 2020

aLer+: Livros QR

Devido às condições excecionais em que decorreu o 3º período, não nos foi possível colocar os códigos QR nas contracapas dos livros da biblioteca. Mas os nossos alunos não deixaram de ler e refletir sobre o que leram. Estamos a publicar uma seleção das apreciações críticas produzidas no âmbito do Projeto de Leitura, disciplina de Português, 10º ano. E nas nossas redes sociais, essas apreciações encontram-se sob a forma de dasafio - DESCODIFICAS ESTE LIVRO? 

Procura em:



aLer+: Livros no sofá

Livros no sofá é uma série de programas de crítica literária, produzidos pela equipa da TV na Maior para o projeto aLer+: Ler para Ser Maior.
Este ano tivemos a participação de alunos do 10º E, 10º J e 12º D. Cem anos de solidão, Nome de Guerra, Frankenstein, O nome da rosa, A Eneida, Robinson Crusoe, os Contos de Clarisse Lispector e os Poemas de Petraca foram alguns dos títulos escolhidos pelos alunos para leitura e apreciação crítica. 
Apesar de terem cumprido todas as etapas do projeto (leitura das obras, produção de apreciação crítica e gravação do programa), falta-nos o produto final que não conseguimos terminar devido aos constrangimentos do trabalho escolar a distância a partir de 16 de março.
Ficam algumas imagens das gravações...
E, em breve, logo que possível, publicaremos a série de programas de 2019-20!








terça-feira, 30 de junho de 2020

Livros QR: As aventuras de Robinson Crusoé


Apreciação crítica produzida no âmbito do Projeto de Leitura - Português - 10º ano.

Decidi escolher esta obra uma vez que a sua sinopse me lembrou um filme que já tinha visto, intitulado “Náufrago” . Como gostei particularmente dessa longa-metragem, decidi dar uma oportunidade ao livro.

Esta obra foi escrita por Daniel Defoe e publicada originalmente em 1719, no Reino Unido. Trata-se de uma autobiografia ficcionada do personagem principal.

Daniel Defoe (1660-1731) é considerado por muitos o primeiro romancista de língua inglesa. Foi comerciante, economista, jornalista e espião, antes de escrever o seu primeiro romance, As Aventuras de Robinson Crusoé, aos sessenta anos.

Este livro relata-nos a vida de Robinson Crusoé, um jovem inglês de 20 anos com muita ânsia de aventura que, mesmo contra a vontade dos pais, embarca no seu sonho de cortar os mares desconhecidos.

Depois da sua primeira viagem e de diversas peripécias, Robinson sobrevive sozinho a um pavoroso naufrágio que o projeta para uma ilha deserta na qual terá de aprender a viver. Lentamente, adapta-se à solidão e a um quotidiano simples, com a ajuda das provisões que consegue retirar do navio naufragado. Só muitos anos mais tarde conhecerá o seu inseparável amigo, a quem dará o nome de Sexta-Feira...

Tudo muda quando alguns piratas acabam por desembarcar na ilha. Robinson consegue aprisioná-los e rouba-lhes o navio, conseguindo voltar à sua terra natal, Inglaterra, após vinte e sete difíceis anos.
Com o tempo, casou-se com Isabel e teve dois filhos.
Quando estes se tornaram adultos e a sua esposa faleceu, Crusoé aproveitou a viagem de um sobrinho para rever a Ilha do Desespero.
Durante o percurso, o navio foi cercado por indígenas que tentaram matar Robinson...

O livro apresenta uma história cativante e posso comprovar! Aconselho-vos a sua leitura, e se alguém realmente o ler, peço que partilhe a sua opinião comigo para eu perceber se realmente me escapou algum aspeto importante, uma ilha que não tenha sido explorada...

Mafalda Brandão – 10ºA


segunda-feira, 22 de junho de 2020

Livros QR: Contos fantásticos

Apreciação crítica produzida no âmbito do Projeto de Leitura - Português - 10º ano.

Quando vi a sua capa pela primeira vez chamou-me logo a atenção por causa das cores usadas: o preto que simboliza o terror e ainda é possível visualizar uma presumível arma de um crime, um machado. Além disso, temos as letras do apelido do autor em vermelho que sugerem sangue das vítimas. Na contracapa, é visível uma pequena nota do autor bem como um cipreste, árvore dos cemitérios. 

Edgar Allan Poe foi autor, poeta, editor e crítico literário norte-americano que viveu no século XIX. (...) Um título bem diferente da capa. Mas não podemos julgar um livro pela capa! Passamos para os contos. 

O primeiro é "O Gato Preto”. O narrador mostra-nos a história de um homem que gostava de animais e encontrou uma mulher que partilhava o mesmo gosto. Mas ele tornou-se violento com tudo e todos, exceto com Plutão, o seu animal favorito. Porém a sua violência escalou de tal forma que acabou por afetar o gato, já que o olhar deste enervava-o, por isso decidiu tirar-lhe um olho. Apesar deste terrível ato, não ficou satisfeito e por isso fez algo ainda pior 

O segundo conto é "O Coração Revelador". O narrador é um homem louco que afirma ter os sentidos “aguçados”. Ele não gostava de um senhor idoso que tinha um olho de abutre que o inquietava bastante, por isso decidiu observar o velho durante sete dias e sete noites em que se escondeu na casa do senhor. Todas as noites, ficava a olhar para o homem à espera da altura certa para cometer o assassinato. Na oitava noite, decidiu avançar com o seu plano. Pegou na cama e atirou-a contra o homem com um golpe fatal. Para esconder o corpo, fez algo muito macabro... 

Estes dois contos estão ligados, porque os dois têm elementos comuns, o papel da insanidade sobre as ações do homem, a inocência dos assassinados e os homicídios voluntários sem motivos ou razões que os justificassem. Em ambos, o som tem como função desmascarar um assassinato, a tentativa de defesa da sua própria sanidade também. É de ressalvar que os títulos dos contos têm uma outra simbologia. 

Honestamente, não estava à espera de gostar de ler estes contos, mas adorei-os. Gostei muito do facto de não serem previsíveis e de serem bastante intrigantes. Considero-me um novo fan da escrita de Poe. Aconselho a todos a lerem e desfrutarem deste fantástico livro. 

Tiago Pinto,  10ºI

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Livros QR: O Nome da Rosa

Apreciação crítica produzida no âmbito do Projeto de Leitura - Português - 10º ano.

O livro intitula-se “O nome da rosa” e foi escrito por Umberto Eco. Publicado pela primeira vez em 1980, trata-se de uma obra intemporal, considerada uma mais importantes de todos os tempos e escrita por um vulto da literatura italiana.
Apesar de todo o enredo ser ficcionado, a história tem por base acontecimentos reais que caracterizam a sociedade medieval do século XIV. Nesta época, o mundo assistia à supremacia da igreja católica que impunha as suas ideias e propósitos, à mercê da ignorância das populações e do temor a Deus. 
A ação desenrola-se no ano de 1327, em plena Idade Média. Este era um período de grande instabilidade religiosa no qual franciscanos e dominicanos se debatiam sobre assuntos como a pobreza da igreja. Os franciscanos apoiavam, à imagem de Jesus, uma igreja despojada de bens materiais, enquanto que os dominicanos reivindicavam o poder da igreja com a posse de bens físicos. A história passa-se num remoto mosteiro beneditino no norte da Itália onde iria ter lugar um importante encontro entre essas duas ordens religiosas em confronto. O mosteiro em causa era um verdadeiro símbolo de ostentação religiosa e possuía, para além de obras grandiosas e riquezas de valor incalculável, a maior biblioteca da Europa. Esta era constituída por uma vasta coleção de livros tanto cristãos como pagãos e por este motivo, apenas era acessível ao bibliotecário. Contudo, dias antes do encontro, estranhos eventos perturbam a calma deste lugar ameaçando a vida dos monges e o sucesso da reunião. 
Guilherme de Baskerville, um antigo inquisidor perspicaz e frade franciscano é designado para juntamente com o seu discípulo e narrador desta história Adso de Melk, descobrirem a causa de uma série de mortes que ocorrem neste local sagrado. 
Durante sete dias, Guilherme e Adso percorrem o caminho labiríntico e obscuro da busca pela verdade que os leva a descobrir não só o autor deste crime, mas todo um ambiente de conspirações e segredos que a abadia encerrava. Depois de examinar uma série de pistas, os dois religiosos chegam à conclusão que a resposta para estes crimes se encontra na misteriosa biblioteca do mosteiro, mais precisamente num livro proibido que estivera na posse de todas as vítimas. Mas agora, perguntam vocês, como pode a ocorrência destes trágicos eventos estar ligada a um simples livro? 
Do meu ponto de vista, este livro continua a ser atual e surpreendente, pois aborda aspetos do nosso dia-a-dia como a intolerância religiosa ou as discussões em torno dos dogmas da Igreja. Alguns temas como a mulher, a heresia ou mesmo o amor são descritos ao longo da história como profanos e repugnantes pelas personagens. 
Em suma, apesar do uso do pormenor tornar a leitura um pouco entediante, eu gostei deste romance pois combina uma série de acontecimentos históricos com um enredo policial de intriga. 

Patrícia Lopes, 10ºB nº 22

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Plano de reabertura da BE

A nossa biblioteca reabre hoje com medidas especiais para a proteção dos nossos utilizadores.

Horário de abertura

Turno da manhã: 9:30h – 12:30h 
Turno da tarde: 13:30h – 17:30h


Condições de acesso 

§ O utilizador deverá dirigir-se obrigatoriamente ao balcão de atendimento, para qualquer serviço, respeitando a sinalética colocada no chão, de acordo com as normas de distanciamento. 

§ Apenas um aluno de cada vez será atendido ao balcão; os restantes terão que esperar no exterior da biblioteca, numa única fila e observando as regras de distanciamento. 

§ É obrigatório o uso da máscara e adoção de procedimentos da etiqueta respiratória. 


Condições de requisição/consulta do fundo documental/equipamentos 

§ Os pedidos de empréstimo devem ser feitos preferencialmente via email (be.essmm@gmail.com) ou através do formulário de atendimento assíncrono disponível no blogue Ler para Ser Maior. 

§ O acesso ao fundo documental é exclusivo do funcionário/equipa. 

§ O funcionário faz o registo da requisição e entrega o documento/equipamento ao utilizador, adotando procedimentos de segurança. 

§ O requisitante não deve partilhar o documento/equipamento solicitado. 


Condições de devolução do fundo documental/equipamentos 

§ O material requisitado para a sala de aula deve ser devolvido pelo requisitante no fim do seu turno de aulas. O empréstimo domiciliário deve ser devolvido até 30 dias após a requisição.

§ O utilizador depositará, num caixote preparado para o efeito, o material que requisitou; quer o caixote, quer o seu conteúdo serão depois colocados em quarentena.


Quarentena de documentos 

§ Os documentos devolvidos ou manuseados na biblioteca pelos utilizadores devem ser colocados de quarentena durante 72 horas (de acordo com informação atualmente disponível), num espaço isolado, apenas acessível ao funcionário e professores da equipa. 

§ Os documentos em quarentena serão organizados por data de devolução. 


Condições de permanência 

§ Apenas será permitida a permanência na BE a 25 utilizadores em simultâneo, nos espaços/lugares devidamente assinalados, de modo a manter o distanciamento social e a possibilitar a adequada desinfeção. 

§ O utilizador deve esperar no balcão de atendimento pela autorização do funcionário que lhe indicará o local onde poderá permanecer. 

§ A permanência na BE implica estar obrigatoriamente com máscara colocada. 

§ O utilizador deverá manter-se no lugar que lhe foi indicado, adotar os procedimentos de etiqueta respiratória e de conduta social.

Excerto do plano de contingência para abertura da BE, em vigor a partir de 2020



quarta-feira, 6 de maio de 2020

segunda-feira, 20 de abril de 2020

À distância, mas presente!


Atendimento síncrono diário na plataforma Teams (biblioteca.maior@esmaior.pt)
Professores: das 11h às 12h
Alunos: das 12h às 13h


Atendimento assíncrono 24h/24h em através deste formulário:

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Plano Biblioteca E@D

Num quadro de alteração substancial da vida social, com fortes implicações no quotidiano da escola, as bibliotecas do agrupamento propõe a criação de um serviço de atendimento em linha, em modo síncrono, a professores e a alunos para apoio às atividades letivas, que se desenvolvem a distância, e para apoio e orientação às atividades de pesquisa da informação e de seleção de recursos documentais.

O serviço de atendimento síncrono será disponibilizado através da plataforma Teams com os seguintes horários e endereços:

Escola Secundária de Santa Maria Maior:

biblioteca.maior@esmaior.pt

Atendimento para professores: todos os dias úteis das 11h às 12h

Atendimento para alunos: todos os dias úteis das 12h às 13h

 

EB 2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires

biblioteca.frei@esmaior.pt

Atendimento para professores: todos os dias úteis das 11h às 12h

Atendimento para alunos: todos os dias úteis das 12h às 13h

 

Continuam a funcionar os habituais meios de comunicação (assíncrona) com as bibliotecas:

Escola Secundária de Santa Maria Maior:

be.essmm@gmail.com

Facebook

Instagram: Biblioteca Maior

Blogue Ler para Ser Maior

Serviço de Apoio À distância mas presente

 

EB 2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires

bibliotecafrei@gmail.com

Página Bibliotecafrei  

Facebook Bibliotecafrei Aesmm


sexta-feira, 6 de março de 2020

Encontro com Tiago Salazar

Encontro com o escritor Tiago Salazar para apresentação do livro "A Escada de Istambul".
Contornos da Palavra na nossa escola, uma iniciativa da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a promover a leitura, o conhecimento e a criatividade.




Dança e Literatura

Workshop "Dança e Literatura" pela Companhia Paulo Ribeiro.
Contornos da Palavra na nossa escola, uma iniciativa da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a promover a leitura, o conhecimento e a criatividade.


Workshop de ilustração com Paulo Galindro

Workshop de ilustração com Paulo Galindro.
Contornos da Palavra na nossa escola, uma iniciativa da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a promover a leitura, o conhecimento e a criatividade.











quarta-feira, 4 de março de 2020

"Nos passos do mundo: uma volta à História" - Krisálida

Peça de teatro baseada nas figuras de D. Maria II e Fernão de Magalhães.
Contornos da Palavra na nossa escola, uma iniciativa da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a promover a leitura e o conhecimento.







lo.

terça-feira, 3 de março de 2020

Workshop de escrita criativa

Workshop de escrita criativa, com Ana Margarida Oliveira, no âmbito da iniciativa Contornos da Palavra da Câmara Municipal de Viana do Castelo.