As bibliotecas do Agrupamento convidam toda a comunidade educativa a visitar a Feira do Livro, a decorrer de 2 a 6 de dezembro, na biblioteca da escola sede e nas bibliotecas da EB2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires e da EB1 do Carmo.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Sugestão de Leitura: Comboio Noturno para Lisboa
Tudo começa numa manhã chuvosa. Uma mulher prepara-se para saltar de uma ponte de Berna. Raimund Gregorius, um banal professor de grego e latim de 57 anos, evita o ato desesperado e fica surpreendido com o som de uma palavra. Português, responde ela, ao ser questionada sobre a língua que fala.
Antes de desaparecer da história ainda tem tempo de escrever um número de telefone na testa deste míope professor que descobre, por acaso, um livro de um autor português, Amadeu Inácio de Almeida Prado, intitulado Um Ourives das Palavras. Sem conseguir explicar porquê, entra num comboio para Lisboa atrás deste médico que morreu 30 anos antes, em 1975, pouco depois da Revolução, numa descoberta do outro que acaba por ser uma descoberta de si próprio.
Amado pelos pobres que atendia de graça no seu consultório, Amadeu passa a ser rejeitado pelo povo no dia em que aceita tratar o "Carniceiro de Lisboa", assim conhecido por ser chefe da polícia política. Integrará posteriormente a resistência contra o regime de Salazar.
Porquê Portugal? Porquê a ditadura de Salazar? Estas são as perguntas mais feitas a um autor que admira Pessoa, "esse gigante da literatura", há mais de 20 anos, e escreve um livro do desassossego com a escrita de Prado a assemelhar-se aos textos do poeta português. Pela sua cultura, pela sua atitude de outros tempos, Raimund precisava de um ambiente de século XIX e Lisboa é a grande cidade europeia que mais se aproxima pelo seu aspeto, pela sua topografia, afirma Pascal Mercier, para quem a principal razão para escolher Lisboa e Portugal prende-se com o pai de Prado, um juiz em funções durante uma ditadura, mas que não trabalharia sob as ordens de Mussolini, Hitler ou Franco.
Comboio Nocturno para Lisboa é o terceiro romance de Pascal Mercier. Está traduzido em 15 idiomas.
Procura-o na biblioteca!
Antes de desaparecer da história ainda tem tempo de escrever um número de telefone na testa deste míope professor que descobre, por acaso, um livro de um autor português, Amadeu Inácio de Almeida Prado, intitulado Um Ourives das Palavras. Sem conseguir explicar porquê, entra num comboio para Lisboa atrás deste médico que morreu 30 anos antes, em 1975, pouco depois da Revolução, numa descoberta do outro que acaba por ser uma descoberta de si próprio.
Amado pelos pobres que atendia de graça no seu consultório, Amadeu passa a ser rejeitado pelo povo no dia em que aceita tratar o "Carniceiro de Lisboa", assim conhecido por ser chefe da polícia política. Integrará posteriormente a resistência contra o regime de Salazar.
Porquê Portugal? Porquê a ditadura de Salazar? Estas são as perguntas mais feitas a um autor que admira Pessoa, "esse gigante da literatura", há mais de 20 anos, e escreve um livro do desassossego com a escrita de Prado a assemelhar-se aos textos do poeta português. Pela sua cultura, pela sua atitude de outros tempos, Raimund precisava de um ambiente de século XIX e Lisboa é a grande cidade europeia que mais se aproxima pelo seu aspeto, pela sua topografia, afirma Pascal Mercier, para quem a principal razão para escolher Lisboa e Portugal prende-se com o pai de Prado, um juiz em funções durante uma ditadura, mas que não trabalharia sob as ordens de Mussolini, Hitler ou Franco.
Comboio Nocturno para Lisboa é o terceiro romance de Pascal Mercier. Está traduzido em 15 idiomas.
Procura-o na biblioteca!
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
PAYASSU, O Verbo do Pai Grande
Os textos do Padre António Vieira, o mais surpreendente escritor do barroco português, foram ontem celebrados numa atuação brilhante da Companhia Lafontana Formas Animadas, para duzentos alunos do 11º ano da nossa escola.
A representação teve lugar na Igreja Paroquial de Nossa Senhora de Fátima e contribuirá certamente para que os alunos entendam melhor a ação religiosa, política e social deste nosso grande escritor-pregador seiscentista que, já nessa altura, denunciava os vícios dos seus contemporâneos, defendia a alforria dos índios brasileiros que o tratavam de Payassu (o Pai Grande), e fazia a apologia de conceitos modernos e pragmáticos, saídos da Europa renascentista, como solução para tirar Portugal do atraso endémico em que se encontrava. Sem dúvida, muito atual.
Agradecemos a gentileza da Comissão Fabriqueira da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima na cedência do espaço e no apoio prestado à organização da atividade.
A representação teve lugar na Igreja Paroquial de Nossa Senhora de Fátima e contribuirá certamente para que os alunos entendam melhor a ação religiosa, política e social deste nosso grande escritor-pregador seiscentista que, já nessa altura, denunciava os vícios dos seus contemporâneos, defendia a alforria dos índios brasileiros que o tratavam de Payassu (o Pai Grande), e fazia a apologia de conceitos modernos e pragmáticos, saídos da Europa renascentista, como solução para tirar Portugal do atraso endémico em que se encontrava. Sem dúvida, muito atual.
Agradecemos a gentileza da Comissão Fabriqueira da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima na cedência do espaço e no apoio prestado à organização da atividade.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Concurso PORDATA
Está oficialmente aberta a 3ª edição do Concurso PORDATA, uma iniciativa conjunta da Fundação Francisco Manuel dos Santos e da Rede de Bibliotecas Escolares.
Consulta aqui o regulamento, envia o teu trabalho para biblioteca@esmaior.pt até 25 de março e habilita-te a ganhar um iPad!
Para mais informações dirige-te à biblioteca da escola.
sábado, 16 de novembro de 2013
Dia do Desassossego
Uma proposta irrecusável da Fundação José Saramago.
"O Dia do Desassossego é uma ocasião para sair à rua com um livro na mão e ler em lugares públicos, de tal forma que o desassossego das ideias penetre a vida social ao mesmo tempo que fortalecemos o pensamento para combater o desânimo e a depauperação a que nos submetem. Ler para contemplar o espetáculo do mundo de outra perspetiva, para intervir e reforçar os argumentos de bem comum, próprios de seres humanos que se respeitam e honram a sua condição de cidadãos. O Dia do Desassossego é um dia de militância ativa, cada pessoa com um livro, muitas com muitos livros. [...] Enchamos [...] as nossas cidades de livros. Leiamos na rua, em voz alta ou em silêncio.
Leiamos para nos reconhecermos, para nos reforçarmos, para sermos mais lúcidos e independentes. Leiamos para nos conquistarmos."
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Big Brother is watching you!
Apesar de originalmente proferida noutro contexto, a frase de George Orwell “Big brother is watching you!”* tem sido muito utilizada como referência ao poder de controlo e de vigilância que a Internet e as Redes Sociais têm sobre as nossas vidas, violando a nossa privacidade e colocando em risco a nossa segurança.
Este foi o tema de uma interessante ação dinamizada hoje na nossa escola pela equipa Escola Segura - Polícia de Segurança Pública de Viana do Castelo, para um grupo de 90 alunos do 10º ano. Intitulada “Internet Segura”, a ação pretendeu alertar os nossos alunos para os riscos associados ao uso da Internet e fornecer-lhes orientações para uma utilização mais responsável e segura.
O nosso agradecimento aos dinamizadores: a coordenadora do programa Escola Segura, agente Laura Silva e os agentes Fernando Couto, Horácio Antas, Abílio Agra (Escola Segura) e Mário Couto (Investigação Criminal).
Esta iniciativa surgiu no contexto do projeto Liberdade de Expressão e Redes Sociais, promovido pela Rede de Bibliotecas Escolares e pela SIC. Os alunos interessados em participar no concurso devem entregar os trabalhos na biblioteca até dia 20 de novembro. Ver Regulamento.
* 1984 de George Orwell
Este foi o tema de uma interessante ação dinamizada hoje na nossa escola pela equipa Escola Segura - Polícia de Segurança Pública de Viana do Castelo, para um grupo de 90 alunos do 10º ano. Intitulada “Internet Segura”, a ação pretendeu alertar os nossos alunos para os riscos associados ao uso da Internet e fornecer-lhes orientações para uma utilização mais responsável e segura.
O nosso agradecimento aos dinamizadores: a coordenadora do programa Escola Segura, agente Laura Silva e os agentes Fernando Couto, Horácio Antas, Abílio Agra (Escola Segura) e Mário Couto (Investigação Criminal).
Esta iniciativa surgiu no contexto do projeto Liberdade de Expressão e Redes Sociais, promovido pela Rede de Bibliotecas Escolares e pela SIC. Os alunos interessados em participar no concurso devem entregar os trabalhos na biblioteca até dia 20 de novembro. Ver Regulamento.
* 1984 de George Orwell
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Ondjaki vence Prémio Saramago
O prémio foi anunciado no passado dia 5 na sede da Fundação José Saramago, na Casa dos Bicos, em Lisboa. Numa cerimónia em que a poeta angolana Ana Paula Tavares, e um dos membros do júri, fez o elogio do autor e da obra distinguida por unanimidade.
"Este prémio não é meu, este prémio é de Angola." Foi assim que Ondjaki agradeceu o prémio, no valor de 25 mil euros. "Eu não ando sozinho, faço-me acompanhar dos materiais que me passaram os mais velhos. Na palavra 'cantil' guardo a utopia, para que durante a vida eu possa não morrer de sede.""Este é um livro sobre uma Angola que existe dentro de uma Luanda que eu procurei escrever e descrever. Fi-lo com o que tinha dentro de mim entre verdade, sentimento, imaginação. E amor. É uma leitura de carinho e de preocupação. É um abraço aos que não se acomodam mas antes se incomodam. É uma celebração da nossa festa interior, trazendo as makas, os mujimbos, algumas dores, alguns amores. Penso que todos queremos uma Angola melhor", disse o escritor no seu discurso de agradecimento." >>
Público, 5/11/2013
Obras de Ondjaki na nossa biblioteca (clicar para ver sinopses):
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Projeto Liberdade de Expressão e Redes Sociais
Ver Regulamento >>
Ver documentário Lápis Azul sobre a censura e a liberdade de expressão no nosso país.
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